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Bem-Estar

Autismo: mitos e realidades: desvendando o espectro

Especialista desmistifica os principais mitos, desde a ideia de que todas as pessoas com autismo são não-verbais até a falsa crença de que vacinas causam o espectro

Por Mateus Machado

16 de agosto de 2024, às 11h49 • Última atualização em 16 de agosto de 2024, às 11h51

É crucial promover a compreensão e aceitação das pessoas com TEA para melhorar suas vidas e inclusão na sociedade - Foto: Freepik

A desinformação e os equívocos sobre o autismo ainda perpetuam estigmas e isolamento para aqueles no espectro. A Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica e especialista em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento, esclarece os principais mitos e equívocos sobre o autismo:

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Todas as pessoas com autismo são não-verbais

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que ocorre em um espectro, com variações significativas na comunicação e interação social. Algumas pessoas com TEA vivem de forma independente, enquanto outras necessitam de apoio intenso.

Pessoas com autismo são mais adequadas para trabalhos repetitivos

Não existe um tipo específico de trabalho para pessoas com TEA. Embora algumas possam gostar de tarefas repetitivas, elas possuem talentos e habilidades diversas que lhes permitem realizar variados tipos de trabalho.

Pessoas com autismo não conseguem se relacionar

A interação social pode ser desafiadora, mas muitas pessoas com autismo têm relacionamentos normais com família, amigos, cônjuges e filhos. Autistas podem ser muito carinhosos e apreciam beijos e abraços.

Vacinas causam autismo

Este é um mito perigoso e infundado, desmentido por inúmeros estudos científicos.

Autistas são agressivos

A agressividade pode ocorrer quando o autista não consegue se comunicar adequadamente. Investir em Comunicação Alternativa Aumentativa (CAA) pode ajudar a prevenir esse comportamento.

Autistas não têm empatia

Embora possam ter dificuldades em expressar emoções ou entender as dos outros, isso não significa que não são capazes de empatia.

A Dra. Gesika Amorim ressalta a importância de desmistificar esses equívocos para promover uma compreensão mais precisa do autismo e combater a estigmatização e o isolamento.

É crucial promover a compreensão e aceitação das pessoas com TEA para melhorar suas vidas e inclusão na sociedade, alerta a Dra. Gesika.

Insta: @dragesikaautismo

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