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Saúde

Aumenta número de casos de AVC durante a pandemia

Por causa da pandemia, pessoas estão evitando buscar atendimento, mas em algumas situações a ajuda médica é necessária o quanto antes

Por Da redação

28 de maio de 2020, às 16h30

Com a pandemia de COVID-19 e a necessidade do isolamento social há indícios de que as pessoas estão evitando sair para buscar atendimento médico. Para casos como o acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio (IAM) e trombose venosa profunda (TVP), no entanto, procurar ajuda imediata é fundamental para minimizar o risco de morte ou de sequelas.

Manter o tratamento prescrito pelo profissional de saúde também é imprescindível para prevenir problemas cardiovasculares. Um dos exemplos é o AVC em pacientes com fibrilação atrial.

A doença se caracteriza por batimentos irregulares do coração que tornam o paciente mais favorável à formação de coágulos sanguíneos, que podem se deslocar até o cérebro causando o popularmente conhecido derrame.

Ter a doença controlada pode prevenir, ainda, o desenvolvimento de um quadro mais grave de COVID-19, em uma eventual contaminação, pois pacientes com alterações cardiovasculares já apresentam um estado de inflamação latente e crônico, o que agrava a evolução da doença. Além do AVC, o infarto e a trombose também podem ser fatais sem o atendimento rápido.

O IAM é a principal causa de morte no país. Um outro sinal de alerta, que reforça a importância de seguir com a medicação indicada pelo médico é o fato de que especialistas têm percebido que o novo coronavírus pode causar alterações neurológicas e provocar a formação de microcoágulos nos vasos sanguíneos.

Há relatos, inclusive, de pessoas jovens e saudáveis que tiveram AVC e, depois, o diagnóstico de COVID-19.

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