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Bem-Estar

Atividades sob o sol devem ser evitadas

Cardiologista recomenda evitar atividades externas no período entre 10 e 16 horas, em que a incidência solar é maior

Por Isabella Holouka

27 de janeiro de 2021, às 10h31

A atividade física regular ajuda a diminuir riscos de saúde, porém devem ser respeitados os limites do corpo e fazer acompanhamento com cardiologista - Foto: Frank Cone_Pexels

Não basta estar quente, é necessário baixa umidade para que as pessoas mais suscetíveis tenham sintomas relacionados ao calor. A principal recomendação do cardiologista Marcelo Sampaio é evitar atividades externas no período entre 10 e 16 horas, em que a incidência solar é maior.

Além disso, é essencial manter a hidratação. O médico também indica o uso de roupas de cores claras, que não absorvem o calor, e que sejam confortáveis no corpo.

Quem está exposto ao sol devido a trabalhos ou exercícios precisa tomar cuidado com um fenômeno chamado hipertermia. “É justamente a perda da faixa de temperatura ideal. A temperatura corpórea pode chegar acima de 40º C”, alerta Marcelo. “Existe risco de lesão de órgãos importantes, como o coração, o cérebro, o rim, o fígado”.

Quais são os sinais de alerta de que o corpo está sofrendo pelo calor excessivo? O especialista cita suores exagerados, palidez, falta de ar, inchaço nos membros inferiores e superiores, sensação de tontura, de fraqueza, de cansaço e de desmaio iminente.

“A primeira coisa é se afastar, interromper o exercício na hora. Se você está em uma praça, vá direto para um local refrigerado, não exposto e interno. Tome bastante água e abra o máximo possível das roupas, se estiverem apertadas. Se melhorar em 30 minutos a 1 hora você teve uma reação aguda ao calor extremo”, explica o médico.

“Normalmente deitamos a pessoa no chão e levantamos as pernas para cima, para que o sangue possa fluir para áreas como coração e cérebro, além de ingerir líquidos isotônicos, água ou água de coco”, indica.

A ingestão de sal ou açúcar, puros ou em bebidas, não é indicada e pode ser prejudicial neste momento, afirma o especialista, com o risco de piorar o mecanismo de vasodilatação.

Entretanto, em casos em que não há sensação de melhora após uma hora de mal-estar, o indicado é a busca por atendimento médico.

Recomendações rápidas

  • O verão é a época em que aumenta a pressão estética e as atividades físicas ficam mais atraentes. Contudo, é fundamental evitar situações de exposição;
  • O choque térmico proporcionado pelos ambientes intensamente refrigerados no verão também pode ser prejudicial às pessoas mais sensíveis. Ao adentrar estes ambientes, o ideal é regular a intensidade do ar condicionado;
  • Evitar refeições condimentadas e gordurosas no verão é outro conselho, pois elas podem acentuar o mal-estar. A dica é dar preferência a alimentos naturais, ricos em água e de fácil digestão.
  • A incidência de câncer de pele está associada à exposição solar, mesmo que em curtos períodos. Por isso é muito importante usar protetor solar diariamente, bem como um boné ou chapéu para proteger a cabeça em situações de exposição solar.

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