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Futebol

Vasco renova com diretor executivo e se preocupa com crise

Por Agência Estado

13 de maio de 2020, às 23h01 • Última atualização em 14 de maio de 2020, às 10h07

O vice-presidente de futebol do Vasco, José Luis Moreira, confirmou nesta quarta-feira que o diretor executivo André Mazzuco continuará no clube. Ele explicou que um novo acordo, até o fim de 2020, já foi selado.

Além disso, ao comentar a nova composição do departamento de futebol do Vasco, assegurou que a contratação de Junior Lopes para ser auxiliar do agora técnico Ramon Menezes não possui relação com a chegada do seu pai, Antonio Lopes, para o cargo de coordenador de futebol. Ele garante que a decisão foi sua.

“Mazzuco já renovou contrato, já está renovado o contrato. Ele teve um problema familiar de parentes, teve que retornar à terra dele, mas o Mazzuco já renovou. Antonio Lopes será o coordenador técnico, o Ramon é o treinador, e o auxiliar é o Júnior Lopes. Eu que contratei, não foi pedido do pai coisa nenhuma. Não tem desavença, não tem coisa nenhuma com ninguém. A posição de cada um é no seu pedaço e colaborando”, afirmou Moreira em entrevista à Rádio Globo.

O dirigente também exibiu preocupação com as finanças do Vasco. Ele apontou que a situação já era grave e se tornou ainda pior com a pausa das competições em março, em função do surto do coronavírus, deixando de gerar novas receitas ao clube.

“Essa parada realmente foi um desastre total. Já não estava bom e, com a parada, foi pior ainda. A gente vai se virando da maneira que é possível. Tampa um buraco, arromba outro. É muito difícil. Foi um desastre total porque cheguei num momento muito, muito, muito difícil. Todo projeto que a gente analisava que poderia ser feito, complicou, mas não vamos desistir. O tempo vai ser a razão disso tudo”, afirmou.

Com longa trajetória no Vasco, Moreira voltou pata a diretoria em março, após trabalhar no clube nos anos 2000 e na última gestão de Eurico Miranda. E agora qualificou o atual momento como o mais difícil. “Sem dúvida nenhuma é mais complicada. Em 2000, houve uns investimentos muito grandes. Eu não faria hoje. Hoje faria a coisa com mais profissionalismo e dedicação. Com dinheiro na mão, é muito mais fácil”, comentou.

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