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Esporte

Uefa revoga limite de 30% da capacidade em estádios e deixa decisão aos governos

Por Agência Estado

31 de março de 2021, às 12h46 • Última atualização em 31 de março de 2021, às 13h01

Em reunião virtual de seu Comitê Executivo nesta quarta-feira, a Uefa tomou algumas decisões com relação ao futebol na Europa e, na mais importante delas, revogou o limite de 30% da capacidade nos estádios em jogos organizados pela entidade, atribuindo aos governos locais e nacionais toda a responsabilidade sobre a permissão ou a proibição de torcedores nas arquibancadas, o que impacta a Eurocopa deste ano, que será disputada em 12 cidades de 12 países diferentes.

“O Comitê Executivo da Uefa reviu a sua decisão de 1 de outubro de 2020, segundo a qual permitia a presença de espectadores em jogos da Uefa de até 30% da capacidade. A comissão decidiu que, atendendo ao fato de cada uma das 55 associações-membro enfrentarem uma situação diferente no que diz respeito ao combate à pandemia, esse limite já não é necessário. Assim, a decisão sobre o número de espectadores permitidos deve ser da exclusiva responsabilidade das autoridades locais/nacionais competentes”, informou a entidade em um comunicado oficial.

Por outro lado, o Comitê Executivo reforçou a proibição de entrada de torcedores estrangeiros em partidas de clubes até o final de maio, como uma forma de se respeitar as restrições de viagem e minimizar os riscos de contaminação por covid-19.

A Uefa decidiu também que a regra das cinco substituições valerá na Eurocopa. A medida também será aplicada nas semifinais e final da Liga das Nações. “Dado que os motivos para o uso da regra de cinco substituições ainda persistem, no contexto dos calendários futebolísticos nacionais e internacionais afetados pela pandemia de covid-19, e que a regra já está em vigor para os jogos de classificação para a Copa do Mundo, se decidiu ampliar a emenda para a Eurocopa e a fase final da Liga das Nações”, declarou.

Em entrevista à emissora de TV italiana RAI, o técnico da Itália, Roberto Mancini, disse que “seria uma boa ideia” aumentar de 23 para 25 ou 26 o limite de convocados de cada seleção para a Eurocopa. A razão é a possibilidade de casos positivos do novo coronavírus em cada delegação.

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