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Esporte

Para manter ‘história sem asterisco’, São Paulo não vai pedir anulação de jogo

Por Agência Estado

27 de novembro de 2020, às 10h16 • Última atualização em 27 de novembro de 2020, às 10h38

O São Paulo divulgou uma nota nesta sexta-feira em que afirma não ter a intenção de entrar com pedido de anulação da partida contra o Ceará, na última quarta, quando o árbitro carioca Wagner do Nascimento Magalhães cometeu um erro que poderia causar a anulação do duelo pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o clube, a ideia é manter “uma história sem asterisco” e que não pretende se beneficiar com o que teria sido um equívoco da arbitragem.

“Este clube tem princípios, é balizado pela retidão de conduta e se orgulha de fazer o correto. Por isso, não ingressará com o pedido para anulação da partida apesar de ter a segurança que o pleito seria aceito uma vez que houve evidente erro de direito e descumprimento de regra básica do jogo. O São Paulo não quer, no entanto, se beneficiar do que teria sido um erro. Nos orgulhamos de nossa história incontestável e sem asteriscos, e assim a manteremos”, disse um trecho da nota.

Na última quinta-feira, a CBF se pronunciou com relação à polêmica do gol anulado. De acordo com a Comissão Nacional de Arbitragem da entidade, em nota divulgada em seu site oficial, uma falha de comunicação foi o principal motivo da confusão, que se deu no segundo tempo da partida, encerrada em um empate por 1 a 1, na Arena Castelão, em Fortaleza.

O árbitro validou um gol do atacante Pablo, que estava impedido no começo da jogada, após consulta ao VAR e permitiu o reinício do jogo. Logo após o Ceará recolocar a bola em disputa, o árbitro parou a partida e, em nova consulta, anulou o gol do São Paulo. O auxiliar Silbert Faria Sisquim havia marcado o impedimento do são-paulino.

Em sua nota oficial, o São Paulo diz que já foi prejudicado outras vezes pelo VAR e que o uso desse recurso precisa ser revisto no Brasil. “É preciso, hoje, que um clube diga com clareza que a aplicação do VAR precisa ser revista no Brasil. A tecnologia é bem-vinda, mas precisa ser bem aplicada. Todo o futebol brasileiro se beneficiará de mais capacitação, transparência e de maior clareza quanto às diretrizes que embasam as decisões. Precisamos cuidar do futebol brasileiro”, afirmou.

“Vale lembrar que esta não foi a primeira vez em que o São Paulo foi prejudicado em uma decisão de jogo que envolveu o VAR. Há três meses tivemos um atleta agredido no Morumbi em clássico contra o Corinthians em lance que não resultou em punição para o agressor, e também um gol de Luciano contra o Atlético-MG em que a tecnologia de vídeo apontou impedimento equivocadamente – erro posteriormente assumido pela Comissão Nacional de Arbitragem”, completou o clube tricolor.

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