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Esporte

Mancini admite 1° tempo ruim do Corinthians, mas festeja ‘vitória da superação’

Por Agência Estado

07 de março de 2021, às 15h20 • Última atualização em 07 de março de 2021, às 16h50

Vagner Mancini mais uma vez teve problemas para armar o Corinthians. Sem 14 jogadores por causa de surto da covid-19 e outros dois machucados, teve de improvisar zagueiros nas laterais e apostar em meninos. Desfalcado, o time sofreu, mas buscou a virada sobre a Ponte Preta, por 2 a 1, e o treinador comemorou muito a “vitória da superação”. Admitiu, contudo, que sua equipe não foi bem nos primeiros 45 minutos.

“Conseguimos abafar a Ponte Preta no segundo tempo. Vínhamos de sete jogos sem vitórias e essa tem importância grande, pois queríamos virar a página. Um resultado muito importante. Foi uma vitória da superação por tudo o que vivemos, porque eu não tive peças. Ontem (sábado), perdi mais dois jogadores”, ressaltou o treinador. “Não queremos agigantar os problemas, e eles caem no colo de quem suporta. Eu não fujo deles. Encaro os problemas e isso tem sido uma marca importante”, reconheceu.

Depois de ver o Palmeiras abrir 2 a 0 na quarta-feira, novamente o Corinthians saiu em desvantagem no marcador. Buscou a igualdade no clássico e a virada neste domingo. Em ambos os jogos, a apresentação foi aquém na primeira etapa na visão do técnico.

“Achei que o Corinthians foi mal no primeiro tempo, mesmo conseguindo o empate. Mas fez um segundo tempo muito bom, assim como na quarta”, comparou. “Conseguimos, no intervalo, fazer alterações que fizeram a equipe voltar melhor. A entrada do Jô acabou sendo importante nesse contexto, com o campo com muita água.”

Os elogios não pararam para o artilheiro, que entrou no lugar de Antony e fez o gol da virada, em rebote de pênalti que desperdiçou. “Peça fundamental. Ele tem liderança e experiência muito importantes. Mesmo no banco, está toda hora falando. Pega os mais jovens, fala, conversa, orienta. Ele também foi prata da casa e muitos deles hoje estão fazendo o que o Jô fez.”

Mancini elogiou o experiente centroavante e admitiu que o garoto Antony sentiu o peso da estreia. “O Antony sentiu um pouquinho o jogo, o que é normal. A gente corre o risco de um menino ou outro ter de dar uma respirada, voltar ao banco. O amadurecimento é um pouco mais demorado”, frisou.

Luan ganhou nova chance no time titular depois de muito tempo e, apesar de não aparecer nos gols, também teve a aprovação do chefe.

“Teve uma atuação boa, participou, quis a bola o tempo inteiro. Isso é importante quando você quer dar oportunidade, que ele esteja disposto.Foi bem no primeiro tempo, caiu no segundo, talvez pelo gramado (encharcado). Mas vi sua partida como positiva. Luan está se esforçando e precisa do apoio de todos nós.”

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