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Em Americana

Vereadores sugerem formas de cobrar por corrida de rua

Parlamentares e populares debateram em audiência pública, nesta terça, projeto do Executivo que prevê taxa de R$ 5 de cada inscrição ao Fundo Social

Por Rodrigo Alonso

11 de setembro de 2019, às 08h37 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h43

Os vereadores Pedro Peol (PV) e Thiago Brochi (PSDB), de Americana, sugeriram mudanças no projeto de lei que prevê uma taxa de R$ 5 de cada participante de corrida de rua, que seria destinado ao Fundo Social de Solidariedade. A proposta de autoria da prefeitura foi assunto de uma audiência pública realizada pela câmara, nesta terça-feira.

Brochi afirmou ser contra essa determinação. O parlamentar destacou que nenhum outro município do Estado de São Paulo atua dessa forma.

Foto: João Carlos Nascimento - O Liberal
Parlamentares e populares debateram a proposta em audiência pública

Para ele, a administração municipal deveria cobrar apenas o valor da hora trabalhada por guardas municipais e agentes de trânsito que fizessem o monitoramento da respectiva corrida. “Justo”, ressaltou o vereador, autor do requerimento que resultou na audiência pública.

Outra possibilidade, de acordo com Brochi, seria a cobrança de uma taxa de valor único para o uso da via pública.

O parlamentar também contesta a proposta de destinação do dinheiro para o Fundo Social de Solidariedade. Na visão dele, os recursos, caso haja a cobrança, devem ir para a Secretaria de Esportes, que poderia investir a verba em serviços pedagógicos voltados para o esporte.

Peol defende o pagamento de uma taxa para o Fundo Social, mas sugere que, em vez de um valor fixo, a prefeitura cobre uma porcentagem sobre cada inscrição. “Uma porcentagem de 5% não é nada mais justo”, disseo vereador.

Segundo ele, dessa maneira, o valor ficaria inferior ao pago atualmente pelas organizações de corrida, que costumam dar contrapartidas para a prefeitura mediante acordo verbal.

Organizador de corrida, Claudio Roberto Jacinto, de 44 anos, apontou que as taxas encareceriam a produção desses eventos. Ele citou que as organizações, por vezes, já pagam “caro” pela confecção dos kits.

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