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+ Esportes

Governo garante manutenção do Bolsa Atleta e diz que Esporte não perderá recursos

Por Agência Estado

24 de março de 2020, às 18h50 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h34

A pandemia do novo coronavírus tem provocado mudanças no esporte mundial e nacional, como o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio para 2021, anunciado nesta terça. No entanto, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania garantiu que os programas Bolsa Atleta e Bolsa Pódio não serão afetados.

Ao Estado, a Secretaria Especial do Esporte também afirmou que nenhuma verba do Esporte será realocada para o Ministério da Saúde ou qualquer outra área do governo federal para ajudar no combate à covid-19, o que poderia acontecer durante a vigência do estado de calamidade pública, aprovado recentemente pelo Congresso a pedido do presidente Jair Bolsonaro. O decreto que instituiu o estado de calamidade se estende até 31 de dezembro deste ano.

“Não há previsão de remanejamento de recursos da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para outras pastas do governo federal. Também não estão previstos cortes nos valores das seis categorias vigentes do Programa Bolsa Atleta (Pódio, Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Estudantil e Atleta de Base)”, afirmou a pasta.

Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, além de manter o pagamento do Bolsa Atleta e do Bolsa Pódio, a pasta estuda formas de adaptar os termos da prestação de contas dos benefícios para se ajustar à realidade desse período em que os efeitos da covid-19 alteram a rotina de competições e atletas. “O programa Bolsa Atleta, para o governo Bolsonaro, é uma permanente ferramenta de formação e aprimoramento de atletas brasileiros, independentemente de seu nível. Será sempre mantido e ampliado”, disse Lorenzoni.

No final de 2019, o governo federal divulgou o investimento total de R$ 84,2 milhões no Bolsa Atleta em 2020, contemplando 6.248 atletas que integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Todos os esportes que farão suas estreias na programação olímpica e paralímpica também compõem a relação.

Os atletas que foram contemplados no edital estão divididos entre os 4.248 de modalidades olímpicas e outros 1.134 de modalidades paralímpicas. Do total, 3.517 são homens e 2.731, mulheres. Os competidores também estão separados nas divisões Nacional, com 4.286 atletas, Internacional (949), Estudantil (383), Olímpica/Paralímpica (340) e de Base (290).

O Bolsa Atleta é um programa de patrocínio direto aos competidores. Desde a criação, em 2005, já foram concedidas mais de 69,5 mil bolsas, para 27 mil atletas de todo o Brasil. O valor destinado pelo programa desde sua implantação supera a marca de R$ 1,2 bilhão.

APOIO AO ADIAMENTO DA OLIMPÍADA – Assim como o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e outros comitês e confederações, o governo se mostrou favorável ao adiamentos dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021. A decisão foi anunciada nesta terça, após reunião entre representantes do governo japonês, do comitê organizador e membros do COI.

“Os efeitos da pandemia do COVID-19 estão sendo sentidos em vários países, e os atletas sofreram impacto. Competições de modalidades olímpicas e paralímpicas foram canceladas nos circuitos internacionais e, ao seguirem as recomendações de isolamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS), os atletas ficaram impedidos de treinar e de se preparar adequadamente para um evento da magnitude dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, avaliou o secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães.

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