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Artística

Ginasta americanense de 16 anos é reforço do Fluminense

Luisa Helena da Silva chegou nesta terça-feira ao clube carioca para lutar pelo índice olímpico

Por Rodrigo Alonso

11 de julho de 2019, às 07h55 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h46

A americanense Luisa Helena da Silva, de 16 anos, passou a compor a equipe de ginástica artística do Fluminense. A atleta, que busca uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, chegou ao clube nesta terça-feira.

No entanto, ela ainda não pode competir, pois se recupera de uma fratura na região lombar. Luisa sofreu a contusão em junho do ano passado, quando defendia a seleção brasileira no Pan-Americano Juvenil.

Foto: Mailson Santana / Fluminense FC / Divulgação
Luisa passou a compor a equipe de ginástica artística do Fluminense

Após oito meses de fisioterapia, a jovem realiza trabalhos de preparação física desde fevereiro. “Eles [Fluminense] abriram essa porta para mim, uma nova oportunidade. Isso é muito importante, porque amo muito esse esporte que eu faço”, disse a americanense ontem, ao LIBERAL.

No currículo, a ginasta acumula títulos continentais. Ela foi, inclusive, o maior destaque feminino nos Jogos Sul-Americanos da Juventude, em 2017, ao ganhar medalha de ouro na disputa do individual geral.

Luisa conheceu a modalidade na escolinha da Prefeitura de Americana, quando tinha apenas 4 anos. Depois, ela passou por outras três equipes: Grêmio Recreativo Barueri, Osasco e Sociedade Esportiva, Recreativa e Cultural Santa Maria, em São Caetano do Sul.

Agora, no Fluminense, a americanense quer retomar o caminho das conquistas. “Para mim, é ótimo saber que eu estou em um clube bom e que muitas pessoas estão me ajudando a alcançar o meu objetivo, que é ir para as Olimpíadas”, afirmou.

No Tricolor, além de toda a estrutura esportiva, ela também tem moradia incluída e bolsa de estudos num colégio particular. “A estrutura aqui é ótima”, apontou.

O técnico da equipe carioca, Ricardo Batista, destacou a importância de Luisa para o grupo. “Temos ambições e não vamos medir esforços para que ela volte à melhor forma. Ela tem muita experiência, e isso vai motivar ainda mais o grupo”, comentou o treinador, em entrevista à assessoria de comunicação do Fluminense.

A americanense já tem o esporte no sangue. Ela é sobrinha do ex-jogador da seleção brasileira Mineiro, campeão mundial pelo São Paulo, e filha de André Mineiro, presidente da LAF (Liga Americanense de Futebol).

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