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Handebol

Em ‘grupo da morte’, Brasil encara duro desafio no Mundial de Handebol Feminino

Por Agência Estado

29 de novembro de 2019, às 09h21 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h41

O Brasil vai estrear neste sábado, às 15 horas no horário local no Japão (3 horas da manhã de Brasília), no Mundial de Handebol Feminino. A equipe do técnico espanhol Jorge Dueñas enfrenta a Alemanha e tentará repetir o título conquistado em 2013, na Sérvia, quando a equipe brilhou e se tornou campeã mundial pela primeira vez.

A tarefa será dura, principalmente porque o grupo conta ainda com a favorita França, Dinamarca, Coreia do Sul e Austrália. “Vai ser bem difícil classificar entre os 12, mas vamos dar nosso melhor e também usar esse Mundial como experiência para os Jogos Olímpicos”, disse Duda Amorim, estrela da seleção.

Em 2014, Duda foi eleita a melhor jogadora do mundo. Na última temporada, foi considerada a melhor defensora da Liga dos Campeões da Europa vestindo a camisa do Gyori, da Hungria. “Estamos trabalhando bastante, acredito que estamos evoluindo também a cada fase e esperamos fazer um Mundial consistente”, afirmou.

Das seis equipes de cada grupo, apenas três avançam de fase. A estreia do Brasil é contra a Alemanha e na sequência vem França (atual campeã mundial e vice olímpica), Coreia do Sul (campeã em 1995), Dinamarca (vencedora em 1997) e Austrália, teoricamente a seleção mais fraca da chave.

Para avançar, o Brasil teria de vencer a Austrália, a Coreia do Sul, que tem tradição, e alguma das equipes europeias. É uma missão difícil, mas não impossível. “Estamos em um grupo bem difícil no Mundial e só classificam três seleções para a próxima fase. Espero fazer bons jogos e evoluir ainda mais, independentemente do resultado”, explicou Duda.

“Estamos em um momento bom, mas ainda precisamos de experiência e mais força mental, ao meu ver. Mas estamos no caminho certo. Nossos rivais são difíceis. Temos de tentar pontuar contra Alemanha, Coreia e Dinamarca. Acredito que podemos ganhar da Austrália. E contra França acho complicado pois elas estão em um nível acima de todas as equipes do nosso grupo”, continuou.

Além da experiente Duda, o Brasil tem outras veteranas no grupo como a ponta Alexandra, a goleira Babi, a central Ana Paula e a armadora Deonise. A seleção brasileira feminina de handebol já está classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, com a vaga obtida no Pan de Lima, e agora espera brilhar novamente no Japão e, quem sabe, chegar até a final no dia 15 de dezembro.

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