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+ Esportes

Clubes de vôlei decidem paralisar Superliga masculina; feminina é encerrada

Por Agência Estado

19 de março de 2020, às 18h42 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h34

As 24 equipes da Superliga de vôlei tiveram uma reunião via videoconferência com a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e decidiram seguir rumos opostos para o andamento da competição, diante do cenário de pandemia do coronavírus. No feminino, os 12 times formaram maioria para encerrar o torneio agora, sem ter um campeão declarado. Já no masculino, as 12 equipes optaram pela paralisação no momento e que a conversa será retomada em um mês.

“A CBV entende que a melhor decisão neste momento seria encerrar a competição, mas, como sempre, foi colocado em votação e por 10 a 3 venceu a opção de nos reunirmos novamente daqui a um mês para debater o assunto mais uma vez. Enquanto isso, a Superliga Banco do Brasil masculina 19/20 segue paralisada”, disse Renato D´Avila, superintendente de competições quadra da CBV.

Sada Cruzeiro (MG) e Vôlei Renata (SP) apresentaram a proposta aprovada e entre as equipes somente o EMS Taubaté Funvic e o Pacaembu/Ribeirão votaram contra, além da Comissão de Atletas, que também tem direito a voto. Essa decisão ocorre em um momento no qual clubes passam por dificuldades financeiras e alguns estão com salários atrasados.

No feminino, seis clubes e a Comissão de Atletas votaram pelo fim do campeonato, enquanto dois votos pediam a permanência da competição – Itambé/Minas e Sesi Vôlei Bauru. Com a decisão final, o campeonato foi encerrado, respeitando a atual classificação, mas sem definir o campeão da temporada.

“Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando ao bem de todos os envolvidos, e demos direito de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada”, afirmou Renato DÁvila.

Técnico do São Paulo/Barueri, da Superliga feminina, José Roberto Guimarães, exaltou a decisão de encerrar o campeonato sem um campeão. “Diante do quadro que se apresenta, com muita incerteza e insegurança no que diz respeito à saúde, acredito que a decisão tomada foi a melhor possível. É um momento difícil e complicado. O melhor que temos a fazer é acatar as orientações da Organização Mundial de Saúde, e essa entidade é muito clara ao determinar que todos os que puderem devem se recolher em seus lares.”

RANKING – Além do encerramento da Superliga feminina, a maioria das equipes decidiu pelo fim do ranking para a temporada 2020/21 da competição (por 7 a 4) e que o número limite de contratações de estrangeiras aumentou para três atletas (por 6 a 5). A votação anterior tinha gerado polêmica, pois dos clubes que não estavam presentes não tiveram os votos por e-mail considerados, mas a CBV promoveu uma nova votação e agora o resultado será aplicado para a próxima temporada.

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