Protestos nos EUA
Hamilton se irrita do silêncio da F1 no caso George Floyd e insinua racismo
Por Agência Estado
31 de maio de 2020, às 21h20 • Última atualização em 01 de junho de 2020, às 18h43
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Depois de chamar as autoridades norte-americanas de “desgraça”, ao protestar sobre o caso George Floyd, homem negro asfixiado e morto por um policial americano na semana passada, Lewis Hamilton voltou a se posicionar nas redes sociais desta vez contra seus colegas de Fórmula 1.
“Eu vejo aqueles de vocês que ficam calados, alguns de vocês são as maiores estrelas, e ainda assim ficam calados no meio da injustiça. Não há sinal de ninguém na minha indústria que, é claro, é o esporte dominado por brancos”, afirmou, neste domingo, o hexacampeão mundial.
Hamilton insinuou que exista racismo em seu esporte. “Eu sou uma das únicas pessoas negras lá e ainda estou sozinho. Eu teria pensado que agora você veria por que isso acontece e diria algo sobre isso, mas você não pode ficar ao lado. Só sei que sei quem você é e eu vejo você”, disse, decepcionado.
George Floyd morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, em Minnesota, Estados Unidos, que ficou por cerca de oito minutos pressionando o pescoço do homem negro de 40 anos com o joelho. A ação foi filmada e divulgada por todo o mundo.