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Esporte

Hamilton festeja estratégia perfeita em ‘circuito desafiador’ de Portugal

Por Agência Estado

24 de outubro de 2020, às 14h50 • Última atualização em 24 de outubro de 2020, às 15h36

Lewis Hamilton teve de lutar muito para superar o companheiro Valtteri Bottas na disputa pela pole position do GP de Portugal. Na sessão classificatória deste sábado, o britânico apostou em uma volta a mais que o finlandês e comemorou muito ter acertado na estratégia.

“Não posso te dizer o quão difícil foi hoje”, disse Hamilton, que durante todo o treino não conseguia ser mais rápido que o companheiro de Mercedes. “Valtteri foi tão rápido neste fim de semana, superior em todas as sessões. E eu só cavando, cavando e cavando, tentando encontrar aquele tempo extra”, prosseguiu.

A estratégia decisiva veio no fim do treino. “Escolhi dar três voltas para me dar a chance de tentar vencer o tempo (de Bottas). Ele decidiu fazer uma e eu pensei: isso poderia me dar uma oportunidade. E funcionou.”

O hexacampeão mundial pode superar em Portugal a marca de vitórias de Michael Schumacher e se tornar o piloto com mais triunfos na história da Fórmula 1. Ele sabia que tinha de largar na frente. A busca pelo 92° topo do pódio, contudo, não será fácil. Hamilton vê a pista como uma das mais difíceis nas quais já correu na carreira.

O circuito do Algarve, em Portimão, é desconhecido pelos pilotos, já que vai fazer sua estreia na categoria. Eles tiveram dificuldades nas atividades anteriores e vários chegaram a rodar nos treinos livres. Será a primeira prova em Portugal em 24 anos. A etapa será realizada excepcionalmente em 2020 devido à pandemia do coronavírus, que modificou substancialmente o calendário.

“É muito difícil. Um circuito muito, muito pesado”, observou. “Há lugares onde você não pode ver para onde está indo, fica olhando para o céu por períodos de tempo. Então, entendendo onde estão seus pontos de frenagem, não há referência quando você está olhando para o céu. Realmente um dos circuitos mais desafiadores que eu acho que já estive”, enfatizou.

E as críticas não pararam por aí. “A superfície é estranha. Muito fechada, muito lisa e não funciona com os pneus da mesma forma que Barcelona, por exemplo. Isso tornou incrivelmente desafiador colocar não apenas os pneus dianteiros, mas os traseiros. Tivemos momentos do treino em que os pneus dianteiros funcionavam, mas os traseiros não, e depois tivemos momentos em que nenhum dos pneus funcionou”.

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