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Futebol

Presidente do Flamengo diz que temporada deve ir até 31 de janeiro

Por Agência Estado

31 de março de 2020, às 21h40 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h59

O cenário no futebol brasileiro é de incerteza em função da pandemia do coronavírus, que paralisou todas as competições, mas há alguns planos em vista. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, revelou nesta terça-feira, que existiu uma conversa inicial com a CBF para que a temporada 2020 se encerre até 31 de janeiro.

Landim apontou que os clubes trabalham com o cenário de paralisação total até 20 de abril, tanto que a imensa maioria deu férias coletivas aos elencos até esta data. A partir daí, cenários serão avaliados de acordo com a evolução do coronavírus no País.

O dirigente explicou que há alguma esperança de as competições serem retomadas em maio. O presidente do Flamengo lembra que os compromissos da Copa Libertadores estão suspensos até 5 de maio, mas reconhece que novo adiamento deverá ser definido pela Conmebol. A tabela do Brasileirão, por sua vez, previa a realização de sua última rodada em 6 de dezembro – ela foi divulgada em fevereiro.

“Convergimos sobre as férias dos atletas até o dia 20 de abril, quando vamos reavaliar para ver se pelo menos poderemos treinar. Expectativa é começar no início de maio, mas hoje já surgiram notícias de que a Conmebol vai precisar retardar mais por causa dos problemas de cruzar as fronteiras. Existem bloqueios”, disse o dirigente, em entrevista à Fla TV.

“Vamos tentar terminar o Carioca e aguardar datas. Vai ser o desafio. Existe acordo com a CBF de que a prioridade é estender e terminar os campeonatos até o dia 31 de janeiro”, acrescentou Landim, apontando que a tendência é de a temporada se estender por todo o primeiro mês de 2020.

Apesar da provável escassez de datas, Landim defende a manutenção do regulamento do Brasileirão, disputado em 38 rodadas, neste ano. “O Flamengo defende que o calendário seja mantido como está. Os pontos corridos já estão há muitos anos, foi assim que os clubes venderam os direitos de imagem. É uma receita importante. Queremos pontos corridos e sem afetar o número dos jogos”, acrescentou.

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