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Rio Branco 90

Os dois funcionários que seguem por aqui

Duas pessoas que trabalhavam no Rio Branco em 1990 continuam no clube: Aparecido Ferrari, o Peixe-Gato, e Benedito Aparecido Fusco, o popular Xororó

Por Rodrigo Alonso

01 de dezembro de 2019, às 08h34 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 14h22

Duas pessoas que trabalhavam no Rio Branco em 1990 continuam no clube até hoje: Aparecido Ferrari, o Peixe-Gato, e Benedito Aparecido Fusco, o popular Xororó.

Aos 58 anos, Xororó atua como supervisor de futebol. Mas quando chegou ao clube, justamente em 1990, era auxiliar de serviços gerais.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Xororó e Peixe-Gato no estádio Décio
Vitta: longa história de serviços prestados ao clube americanense

À época, trabalhava na antiga sede social, na Rua Fernando de Camargo, e não tinha envolvimento com o futebol, mas ficava na torcida pelo Tigre. “Eu ficava mais na sede social, não tinha muito contato com o futebol. Eu só vinha quando precisava”, conta. Na extinta sede, Xororó também chegou a ser auxiliar de encarregado.

Depois, foi motorista do clube. “Levava o pessoal para trabalhar e buscava à tarde”, lembra.
responsabilidade. Atualmente como supervisor de futebol, Xororó tem maior responsabilidade dentro do Rio Branco. Ele é encarregado, inclusive, pela inscrição de jogadores.

Foto: Arquivo / Claudio Gioria
40 anos: Tempo de casa de Peixe-Gato, no quadro do Rio Branco desde 1979

“É gratificante, só que é muita responsabilidade. Muitas vezes, a gente até agradece o apoio da família, que tem de ser compreensiva, porque, realmente, a gente fica 99% [do tempo] aqui”.

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Peixe-Gato está há mais tempo ainda no clube, desde 1979. Aos 55 anos, trabalha como roupeiro, função que ele já exercia em 1990.

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“Nessa época aí, o pessoal falava: ‘pode gastar o dinheiro adiantado, o bicho (premiação em dinheiro da diretoria para os jogadores), que amanhã a gente ganha’. Nosso time não perdia para ninguém”, conta no documentário “Tigre de Americana – Uma Paixão Centenária”.

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