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Rio Branco 90

Elenco do Tigre ‘formou’ técnicos

Parte dos jogadores migrou para papel de comandante; Waguinho faturou a Série D

Por Rodrigo Alonso

01 de dezembro de 2019, às 08h31 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h17

Do elenco riobranquense de 1990, há aqueles que, após pendurar as chuteiras, seguiram a carreira de treinador.

O que teve mais sucesso, até agora, é o ex-meia Waguinho Dias. Neste ano, ele foi campeão brasileiro da Série D como técnico do Brusque (SC).

Foto: Thiago Magalhães / CBF
Waguinho, agora no América (RN), com a taça de campeão nacional no Brusque

Waguinho aponta que, na época de atleta, já se interessava por métodos de treinamento e tinha certa liderança perante os companheiros.

“Sempre fui muito tático, tanto é que me formei em Educação Física. Eu estudava, gostava da maneira que os treinadores davam o treinamento. Dentro de campo, muitas vezes
fui capitão”, observa.

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Ele chegou a comandar o Rio Branco em 2002, 2003 e 2008. Nas três passagens, somou 12 vitórias, sete empates e 12 derrotas. Atualmente, aos 56 anos, Waguinho está no América (RN).

Atacante do Tigre em 1990, Bugre também virou técnico. Nesta temporada, ele esteve à frente do Próspera, que disputa a segunda divisão catarinense.

Foto: Próspera / Divulgação
Bugre é técnico do Próspera, de Santa Catarina

De 1995 a 2017, o ex-jogador trabalhou no Grêmio, na maioria do tempo como treinador das categorias de base.

“É outro clube que me acolheu muito, me ajudou muito também”, conta o profissional de 57 anos. No time gaúcho, exerceu ainda a função de auxiliar no elenco profissional. Bugre ocupou o cargo nas comissões de Roger Machado e Renato Gaúcho.

PRESIDÊNCIA

O ex-zagueiro Claudir também se aventurou como treinador, mas decidiu ir além. Em 2012, ele fundou um clube de futebol feminino, o Juventude Esportiva, em Vitória da Conquista (BA), e preside a equipe até hoje.

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“Tive bons professores, entre diretores, vice-presidentes, presidentes, bons administradores com quem aprendi. Tento colocar em prática tudo que eu aprendi”, afirma o gestor de 58 anos.

Existem outros integrantes do elenco de 1990 que permanecem no futebol. Aos 54 anos, o ex-atacante Adilson, por exemplo, possui uma escolinha particular em Fernandópolis.

O ex-zagueiro Edson Fumaça, aos 58 anos, oferece aulas gratuitas em Birigui, onde também ingressou na política e se tornou suplente de vereador pelo PRB. Ele recebeu 770 votos nas eleições de 2016.
E Miel, ex-volante de 59 anos, trabalha em um projeto social que atende crianças e jovens em Itabuna (BA). “O que eu aprendi procuro passar melhor para a garotada”.

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