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Futebol

Cruzeiro perde do Grêmio e não depende apenas de seus forças para evitar queda

Por Agência Estado

05 de dezembro de 2019, às 21h08 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h17

O Cruzeiro não depende apenas de si para evitar o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe mineira perdeu para o Grêmio por 2 a 0, nesta quinta-feira, em Porto Alegre, e agora terá de vencer o Palmeiras, no Mineirão, e torcer para o Ceará perder para o Botafogo, no Rio, na última rodada, domingo.

O time do técnico Adilson Batista permaneceu na 17ª posição com 36 pontos, dois atrás do Ceará, o 16º. Ou seja, o time cearense assegura sua permanência na elite do futebol nacional com um empate no Engenhão. Já o Grêmio voltou ao quarto lugar com 65 pontos e tenta se garantir no G-4 contra o Goiás em Goiânia.

A situação difícil deixou os jogadores do Cruzeiro com os nervos à flor da pele desde os primeiros minutos. A equipe mineira até começou melhor, pressionando o Grêmio, mas não conseguiu abrir o placar. A melhor chance aconteceu aos 29 minutos, com Éderson, que tentou encobrir Paulo Victor, mas tocou fraco e o goleiro evitou o gol.

O fato de não marcar logo no início do jogo como planejou aumentou o nervosismo no Cruzeiro. Foram três cartões amarelos em sequência para Egídio (aos 32 minutos), Ariel Cabral (aos 35) e Edílson (aos 46). Ariel Cabral poderia até ter ido expulso aos 40, mas o árbitro Andre Luiz de Freitas Castro contemporizou em uma falta em Diego Tardelli que era para cartão. Não à toa, Adilson Batista sacou o jogador pouco depois.

No final do primeiro tempo, mais uma cena que exemplifica claramente o momento delicado do Cruzeiro. Sem motivo, alguns jogadores foram reclamar com o árbitro, em total desespero, sendo contidos por Adilson Batista, que teve de entrar no campo para evitar o pior.

O Cruzeiro ao menos era valente, lutava. Aos 13 minutos, um lance deu contornos ainda mais dramáticos ao momento cruzeirense. Robinho perdeu gol incrível e ainda se lesionou na jogada. Ele ainda tentou voltar, mas não conseguiu. Naquela altura, Adilson já havia feito três mudanças. A equipe mineira iria jogar com dez.

Não demorou muito para o Grêmio abrir o placar. Se faltou sorte para Robinho sobrou para Ferreira, que havia entrado no lugar de Diego Tardelli. Aos 22 minutos, o garoto recebeu na área, chutou e contou com um desvio em Egídio para superar o goleiro Fábio.

Após o gol, o Cruzeiro se abriu ainda mais para buscar ao menos o empate, mas, com isso, deixou muito espaço para o Grêmio contra-atacar. E foi assim que Pepê fez fila, entrou na área e sofreu pênalti de Cacá aos 38 minutos. O próprio atacante bateu e marcou o segundo para fechar o placar.

FICHA TÉCNICA:

GRÊMIO 2 X 0 CRUZEIRO

GRÊMIO: Paulo Victor; Rafael Galhardo (Patrick), David Braz, Kannemann e Bruno Cortez; Matheus Henrique, Michel e Everton; Pepê, Diego Tardelli (Ferreira) e Luciano (Isaque). Técnico: Renato Gaúcho.

CRUZEIRO: Fábio; Edílson, Cacá, Léo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral (Robinho), Éderson e Orejuela (Ezequiel); Fred (Pedro Rocha) e David. Técnico: Adilson Batista.

GOLS: Ferreira, aos 22, Pepê (pênalti), aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS: Ariel Cabral e Edílson (Cruzeiro).

CARTÃO VERMELHO: Egídio (Cruzeiro)

ÁRBITRO: Andre Luiz de Freitas Castro (GO).

PÚBLICO: 18.306 pagantes.

RENDA: R$ 635.190,00.

LOCAL: Arena do Grêmio, em Porto Alegre

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