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Copa América

Chile elimina Colômbia nos pênaltis e avança às semifinais

Bicampeão da Copa América em finais definidas nos pênaltis, o Chile voltou a utilizar desse expediente para seguir vivo na briga pelo tri

Por Agência Estado

28 de junho de 2019, às 22h52 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h45

Bicampeão da Copa América em finais definidas nos pênaltis, o Chile voltou a utilizar desse expediente para seguir vivo na briga pelo tri. Nesta sexta-feira, na Arena Corinthians, derrotou a Colômbia por 5 a 4 nas cobranças de pênalti, após empate por 0 a 0 com a Colômbia, avançando às semifinais. Alexis Sánchez converteu a cobrança decisiva, logo após Tesillo bater para fora o quinto e último pênalti da sua seleção.

O Chile voltará a entrar em campo pela competição na próxima quarta-feira, às 21h30, na Arena do Grêmio, contra o vencedor do confronto entre Uruguai e Peru, que se enfrentam neste sábado, na Arena Fonte Nova.

Foto: Marcello Zambrana / AGIF / Estadão Conteúdo
Sánchez converteu a última cobrança e colocou o Chile nas semifinais da Copa América

A seleção chilena havia vencido os três confrontos eliminatórios anteriores com a Colômbia na história da Copa América e repetiu o feito nesta sexta. Já os colombianos voltam a amargar uma decepção nos pênaltis, pois em 2018 também caiu assim, para a Inglaterra, nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia.

Nos 90 minutos, o Chile conseguiu conter a impetuosidade colombiana, controlando a maior parte do confronto, especialmente no meio-campo, e tendo marcado dois gols, ambos anulados pelo VAR, demonstrando que o seu experiente time é uma das forças sul-americanas e continua sendo um duro rival para qualquer adversário no continente.

O JOGO – Colômbia e Chile honraram as expectativas provocadas por um confronto entre a única seleção 100% na primeira fase da Copa América e os atuais bicampeões, fazendo um confronto pegado e de muita disposição no primeiro tempo. Já nos minutos iniciais, os colombianos exibiram suas intenções ao atuarem com a marcação adiantada, para roubar a bola rapidamente, dando a impressão de domínio do confronto, pela intensidade exibida. Já a proposta dos chilenos era contra-atacar.

E, desse modo, foi o Chile quem mais assustou, em lances quase seguidos, com protagonismo de Ospina, Aránguiz e também da demora da arbitragem para anulá-los. Assim, aos 11, um desvio de raspão do ex-jogador do Internacional terminou em grande defesa do goleiro, embora depois a arbitragem tenha marcado impedimento. E, aos 17, um desentendimento entre Ospina e Davinson Sánchez, em falha grosseira da defesa, terminaria em gol de Aránguiz, não fosse a anulação do lance após consulta ao VAR por novo impedimento.

O gol não saiu nesse lance, mas indicou uma mudança de cenário em Itaquera. Afinal, a partir dai, o Chile não só conseguiu conter o ímpeto colombiano, como assumiu o controle da partida, até pelo excesso de passes errados dos adversários. E teve duas oportunidades para marcar, em cabeceio de Maripán e em um chute colocado da entrada da área de Vidal.

Assim como aconteceu na etapa inicial, a Colômbia deu a impressão de começar melhor o segundo tempo, com marcação pressão e jogadas de velocidade. Mas teve, novamente, dificuldades em superar a marcação, tanto que só foi perigoso em uma cobrança de falta de James Rodríguez e viu o Chile ameaçar em uma finalização de longe de Vargas, que Ospina teve alguma dificuldade de defender, e também em uma chute ruim de Sánchez após um lançamento de Aránguiz.

O VAR voltaria a atrapalhar o Chile aos 25 minutos, quando um gol de Vidal foi anulado após consulta ao vídeo do lance porque a bola tocou no braço de Maripán quando o zagueiro deu o passe para o meio-campista finalizar. O uso da tecnologia impediu a abertura do placar, mas o jogo era controlado pelos chilenos no meio-campo, embora a produção ofensiva não fosse grande. Ainda assim, aos 37, Vargas assustou ao tentar marcar por cobertura, mas parando em Ospina. Mas a definição do confronto ficou mesmo para os pênaltis.

Na disputa, James, Edwin Cardona, Cuadrado e Mina converteram para a Colômbia, mas Tesillo bateu para fora o quinto chute. Já pelo Chile, Vidal,Vargas, Pulgar, Aránguiz acertaram, assim como Sánchez, responsável pelo pênaltis que pôs sua seleção nas semifinais da Copa América.

FICHA TÉCNICA:

COLÔMBIA 0 (4) x (5) 0 CHILE

COLÔMBIA – Ospina; Medina, Davinson Sánchez, Mina e Tesillo; Barrios, Mateus Uribe (Edwin Cardona) e Cuadrado; James Rodríguez, Falcao García (Duván Zapata) e Róger Martínez (Luis Díaz). Técnico: Carlos Queiroz.

CHILE – Arias, Isla, Medel, Maripán e Beausejour; Pulgar, Aránguiz e Vidal; Fuenzalida (Pavez), Alexis Sánchez e Vargas. Técnico: Reinaldo Rueda.

CARTÕES AMARELOS – Aránguiz, Medina, Vidal, Cuadrado e James Rodríguez.

ÁRBITRO – Néstor Pitana (Fifa/Argentina).

RENDA – R$ 8.971.600,00.

PÚBLICO – 41.692 pagantes (44.062 no total).

LOCAL – Arena Corinthians, em São Paulo (SP).

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