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Esporte

Fluminense só empata com o Bragantino em casa e perde chance de entrar no G4

Por Agência Estado

30 de novembro de 2020, às 22h11 • Última atualização em 30 de novembro de 2020, às 22h43

Em uma partida sem muitas emoções, o Fluminense falhou na tentativa de ascender ao G4 do Campeonato Brasileiro. Atrapalhado pelos vários desfalques, a maior parte por causa de um surto de coronavírus no elenco, não saiu do 0 a 0 com o Red Bull Bragantino, em partida válida pela 23.ª rodada e disputada no Maracanã.

O Fluminense, assim, chegou aos 36 pontos, na oitava posição, sendo que teria assumido o quarto lugar caso tivesse triunfado. Já o Bragantino, que vinha de duas vitórias, está com 27 pontos, na 15.ª posição.

A equipe do interior paulista, diante de um rival cheio de reservas, até dominou as ações, mas parou em boas defesas do goleiro reserva Marcos Felipe. Já o Fluminense pouco criou, mesmo com Odair Hellmann tendo mudado todo o seu ataque durante a etapa final, incluindo duas mexidas no intervalo, quando sacou o experiente Nenê, que esteve apagado nos 45 minutos iniciais.

Com os vários desfalques, o treinador, inclusive, apostou em vários jovens formados em Xerém, como Calegari, André, Martinelli e Marcos Paulo sendo titulares. O calor no Rio também deixou a partida mais lenta, com a arbitragem fazendo paradas para hidratação nos dois tempos, mesmo com o confronto sendo realizado à noite.

Os times voltarão a jogar no sábado, pela 24.ª rodada do Brasileirão. O Fluminense receberá o Athletico-PR, no Maracanã, enquanto o Bragantino vai visitar o Coritiba, no Couto Pereira.

O JOGO – O Bragantino aproveitou os vários desfalques do Fluminense para se impor no começo do duelo no Maracanã, dominando o primeiro tempo, tanto que finalizou sete vezes, quatro a mais do que o time da casa. Marcou a saída de bola do adversário, tinha o controle da posse de bola e apostava em jogadas pelas pontas com Artur e Helinho. E forçou Marcos Felipe a fazer uma defesa difícil logo aos sete minutos, em finalização de Claudinho.

O Fluminense, por sua vez, bastante remendado, demorou a se encontrar no jogo e só apostava em contra-ataques, mas sem a velocidade necessária para ameaçar o adversário. Tinha até boas investidas com Igor Julião, improvisado na lateral esquerda. Porém, seu quarteto ofensivo, composto por Nenê, Lucca, Wellington Silva e Marcos Paulo, pouco ameaçava. Ainda assim, teve uma grande chance já no fim do primeiro tempo, quando Cleiton saiu jogando errado, mandando a bola nos pés de Nenê. Ele, no entanto, bateu para fora na tentativa de encobrir o goleiro, ao invés de acionar Marcos Paulo, que estava livre. Seria o seu último lance no duelo.

O lance não deixou Odair Hellmann satisfeito. Ele mudou o setor ofensivo no começo da etapa final, com as entradas de Felippe Cardoso e Luiz Henrique. E desmontou o quarteto inicial antes do 20, ao apostar em Ganso e Caio Paulista. Sinal de que o time era pouco efetivo no ataque, tanto que a finalização mais perigosa no primeira metade do segundo tempo foi um chute colocado de Artur.

Só que como o Fluminense pouco criava e o Bragantino não era tão presente como na etapa inicial, pois era melhor marcado, o marasmo prevaleceu no segundo tempo. Ele só foi quebrado por uma linda defesa de Marcos Felipe em chute de longe de Claudinho. O time carioca ainda respondeu em um disparo de Igor Julião no fim. Mas foi muito pouco para evitar o 0 a 0.

FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 0 x 0 BRAGANTINO

FLUMINENSE – Marcos Felipe; Calegari, Luccas Claro, Matheus Ferraz e Igor Julião; André, Martinelli (Nascimento) e Nenê (Felippe Cardoso); Lucca (Caio Paulista), Wellington Silva (Luiz Henrique) e Marcos Paulo (Paulo Henrique Ganso). Técnico: Odair Hellmann.

BRAGANTINO – Cleiton; Aderlan, Léo Ortiz, Ligger e Luan Cândido (Edmar); Raul, Claudinho (Vitinho) e Lucas Evangelista; Artur (Cuello), Helinho (Bruno Tubarão) e Ytalo (Hurtado). Técnico: Maurício Barbieri.

ÁRBITRO – Dyorgines Jose Padovani de Andrade (ES).

CARTÕES AMARELOS – Helinho, Luan Candido, Matheus Ferrraz, Martinelli e Cuello.

LOCAL – Maracanã, no Rio (RJ).

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