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Basquete

Felício festeja volta à seleção de basquete e prevê jogo duro contra a Argentina

Por Agência Estado

14 de agosto de 2019, às 17h43 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h54

Depois de duas vitórias sobre o Uruguai – em Anápolis (GO) e Belém -, nos dois primeiros amistosos visando a disputa do Mundial da China, a seleção brasileira masculina de basquete encara a partir desta quinta-feira o Torneio Internacional de Lyon, na França, como mais uma etapa de preparação. Às 13 horas (de Brasília), o primeiro desafio nesta competição amistosa será contra a Argentina. Para o pivô Cristiano Felício, será uma partida muito especial.

De acordo com o pivô do Chicago Bulls, este será o seu primeiro jogo para valer desde o seu retorno à seleção, agora comandada pelo técnico croata Aleksandar Petrovic. Depois de defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, quando substituiu Anderson Varejão a poucos dias da estreia, foram três anos sem vestir a camiseta do Brasil em jogos oficiais.

“Estava com muita saudade. Nesses três anos que fiquei longe estava sempre acompanhando meus companheiros pela televisão e a vontade de estar ali junto com todo mundo, ainda mais nos jogos em casa, sempre me deixou com ainda mais vontade de retornar. Felizmente esse ano deu tudo certo e estou feliz e muito ansioso para entrar em quadra contra a Argentina. Com certeza será um jogo difícil, mas ao mesmo tempo muito importante para sabermos em que nível estamos da nossa preparação”, afirmou Cristiano Felício.

Por pouco o retorno do pivô aconteceu em junho do ano passado, quando a seleção enfrentou a Venezuela, em Caracas, e a Colômbia, em Medellín, pela terceira janela das Eliminatórias para o Mundial. Mas um seguro extra exigido pelo Chicago Bulls impediu que o jogador se apresentasse.

“Eu já estava no aeroporto para vir para o Brasil, mas por questões com o meu seguro não consegui embarcar. É sempre muito frustrante para um atleta não poder servir a seleção. Desde a primeira vez que fui convocado tem sido uma honra vestir a camisa do Brasil e poder representar o meu país. São poucas as pessoas que têm esse privilégio”, destacou.

TRÊS GERAÇÕES – Aos 27 anos, Cristiano Felício faz parte, ao lado de Rafa Luz, Augusto Lima e Vitor Benite, de uma geração intermediária que se encaixa entre a dos experientes Anderson Varejão, Marcelinho Huertas, Marquinhos, Rafael Hettsheimeir, Alex e Leandrinho e a dos jovens Yago, Bruno Caboclo e Didi. Com essa mescla, o pivô do Chicago Bulls acredita que a seleção tem tudo para ir longe na China, principalmente pelas mãos de Aleksandar Petrovic, com quem jamais havia trabalhado.

“Ele é um técnico bem mais solto dos que eu já tinha trabalhado, mas é um cara muito sério e que sabe o que está fazendo dentro de quadra. Implantou um sistema na seleção que ao meu modo de ver está dando muito certo. Ele gosta de jogar em transição e com muitas jogadas que podem funcionar. É um cara que fala com todo mundo, que deixa o ambiente muito leve e acredito que isso possa nos ajudar a produzir ainda mais nos jogos. Ele sempre está falando com algum jogador. Quer saber como estamos e o que achamos dos treinos. Isso está sendo muito bom”, elogiou o jogador, que aponta Grécia, Espanha, Estados Unidos e Sérvia como candidatas ao título do Mundial.

“O Antetokounmpo acabou de ser eleito o MVP da NBA, é um jogador que vem crescendo muito desde que foi draftado pelo Milwaukee e todo mundo sabe da força que ele tem e o jogador que ele é. Tenho a chance de jogar contra ele cinco ou seis vezes todo ano e já sei seu estilo de jogo, como ele gosta de jogar e aonde ele se sente desconfortável, até já conversei com o treinador sobre isso. Por tudo isso acredito que a Grécia seja uma seleção que pode brigar por coisas grandes nesse Mundial. A Espanha é sempre forte, os Estados Unidos também, mas desta vez não como em anos anteriores, e a Sérvia, que foi vice-campeã olímpica e também vem muito forte”, finalizou.

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