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Tóquio-2021

Sonho olímpico vira realidade para quatro atletas da região

Alexandre Galgani, de Sumaré, Douglas Souza, de Santa Bárbara, e Felipe Bardi e Murilo Sartori, de Americana, vão representar a Região do Polo Têxtil e o Brasil em Tóquio

Por Rodrigo Alonso

17 de julho de 2021, às 08h47 • Última atualização em 17 de julho de 2021, às 10h49

O sonho olímpico é um dos fatores que motivam o atleta a abrir mão do conforto e adotar uma rotina na qual só existe espaço para treinos e competições. Nessa trajetória, há sacrifícios. Mas, quando os objetivos são alcançados, vem o alívio, acompanhado de uma sensação de que tudo valeu a pena.

Murilo: “É um time que ainda tem muito a aprender não só nessa Olimpíada, mas para as próximas, a gente vai evoluir muito mais” – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

No ciclo para os Jogos Olímpicos de Tóquio, quatro atletas da RPT (Região do Polo Têxtil) passaram por esse processo e carimbaram passagem para o maior evento poliesportivo de todo o planeta.

O atirador paralímpico Alexandre Galgani, de Sumaré, o jogador de vôlei Douglas Souza, de Santa Bárbara d’Oeste, e os americanenses Felipe Bardi, do atletismo, e Murilo Sartori, da natação, vão representar não somente a região, mas também milhões de brasileiros que estarão na torcida pelo País.
A Olimpíada acontece entre os dias 23 de julho e 8 de agosto, enquanto a Paralimpíada está marcadas para o período entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro.

“O mínimo que eu gostaria é de participar de duas finais: uma de ar e a 22. E, no mínimo, o pódio de uma”, diz Galgani – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Galgani foi o primeiro brasileiro a se garantir nos Jogos Paralímpicos. O paratleta assegurou sua vaga em fevereiro de 2019, ao conquistar a prata na etapa de Al Ain da Copa do Mundo de Tiro Esportivo. Ele irá para sua segunda Paralimpíada, após ter competido no Rio, em 2016.

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Os outros três atletas da RPT conseguiram a classificação neste ano. Murilo se qualificou em abril, ao ficar em terceiro lugar nos 200 metros livre da Seletiva Olímpica Brasileira, que foi realizada no Rio de Janeiro.

gora, eu chego como um dos principais do time. Todo mundo tem uma confiança a mais, por toda a construção e ciclo que houve”, afirmou Douglas – Foto: FIVB / Divulgação

Em junho, a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) divulgou a lista de convocados da seleção olímpica de vôlei masculino, com a presença de Douglas. Inclusive, ele já havia feito parte da equipe que faturou o ouro no Rio-2016.

Bardi teve sua convocação confirmada pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) neste mês, no dia 1º. Ele se classificou por conta de sua posição nos rankings olímpico e brasileiro.

Bardi: Foram 14 anos de muito treino para chegar a este momento. Passei por muita coisa: angústia, medo, choro, treino intenso, longe da família, viagens” – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Todos eles herdam um histórico de sucesso da região nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Na RPT, por exemplo, surgiu o único campeão olímpico da história da natação brasileira, o barbarense Cesar Cielo, entre outros atletas que cravaram seu nome na história do evento mundial.

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