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SONHO OLÍMPICO

Região tem dois classificados para Tóquio e atletas em busca de vaga

Alexandre Galgani e Murilo Sartori já se garantiram nos Jogos do Japão, mas número de representantes da RPT pode aumentar

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02 de maio de 2021, às 08h17

Com a classificação do nadador americanense Murilo Sartori, a RPT (Região do Polo Têxtil) passou a ter dois atletas com presença garantida nos Jogos de Tóquio, que começam em julho. Porém, o número ainda pode aumentar.

Murilo, de Americana, é o segundo atleta da RPT a carimbar passagem – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Na região, o primeiro a garantir passagem para o Japão foi o atirador Alexandre Galgani, morador de Sumaré. Ele vai representar o País nas Paraolimpíadas.

Outros esportistas da região seguem na briga, como o velocista americanense Felipe Bardi. Se as Olimpíadas fossem hoje, ele estaria, pelo menos, no quarteto brasileiro que vai competir no revezamento 4×100 metros rasos.

Campeão dos Jogos Parapan-Americanos de Lima-2019, Jair Porfírio, que reside em Americana, tenta uma vaga no lançamento de dardo e no arremesso de peso, mas ainda precisa atingir os índices.

Além deles, há aqueles que praticam esportes coletivos e, portanto, dependem de convocação. No futebol, dois estão nessa situação: o goleiro barbarense Daniel Fuzato e o lateral-direito Emerson Royal, que cresceu em Americana.

No vôlei, o ponteiro barbarense Douglas Souza, que conquistou o ouro no Rio-2016, seguiu na seleção brasileira desde então e deve ir para sua segunda Olimpíada neste ano.

No caso de Murilo e Galgani, basta aguardar os Jogos, mas não de braços cruzados. Ambos devem, inclusive, treinar no exterior durante a preparação para Tóquio.

Planos
Galgani possui uma estrutura completa de treinamento dentro de casa e também, todo mês, passa uma semana no Centro Militar de Tiro Esportivo, em Deodoro (RJ).

Alexandre Galgani tem uma estrutura de treinamento dentro de casa – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Contudo, no caminho para as Paraolimpíadas, ele também pretende ficar dez dias na Alemanha, para aclimatação de fuso horário. “Lá é metade do fuso e metade da viagem”, disse o atirador de 38 anos, primeiro paratleta brasileiro a se classificar para os Jogos.

Murilo, por sua vez, ainda espera uma definição quanto à programação. No entanto, já existem três planos. Um deles é alternar 15 dias de treino em Americana e 15 dias no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

Seu treinador, Fabio Cremonez, também fala em ir para regiões marcadas pela altitude, como La Loma, no México, ou para Rio Maior, em Portugal. Uma vez na Europa, o nadador também tentaria participar do torneio Sette Colli, na Itália.

Entretanto, tudo depende dos protocolos voltados para a pandemia do coronavírus (Covid-19). “Está muito difícil de o brasileiro ir para fora. Muitos países não estão aceitando a gente”, afirmou o nadador de 18 anos na última sexta-feira, em participação ao vivo no programa Gold Morning, da FM Gold (94.7).

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