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LEILÃO

Justiça recebe proposta de R$ 11 milhões por bens do União Barbarense

Mesmo abaixo do lance mínimo, oferta protocolada nesta quinta pode ser aceita pela Vara do Trabalho de Santa Bárbara

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26 de novembro de 2021, às 07h41 • Última atualização em 26 de novembro de 2021, às 07h42

A Vara do Trabalho de Santa Bárbara d’Oeste recebeu nesta quinta-feira (25) uma proposta de R$ 11,13 milhões pelos bens do União Barbarense, que estão em leilão.

Por enquanto, essa é a única oferta apresentada desde quando as propriedades, que incluem o estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães e o clube social, foram colocadas à venda pela Justiça, em setembro.

Estádio Antonio Guimarães está entre os imóveis que podem ser vendidos – Foto: Arquivo / Liberal

A oferta foi feita por um grupo que está constituindo uma empresa, de acordo com o corretor responsável pelo leilão, Adílio Gregório Pereira. “Agora, vai para a juíza [Mari Angela Pelegrini] apreciar”, afirmou.

Segundo ele, apesar de o valor estar abaixo do lance mínimo de R$ 18,5 milhões, a proposta pode ser aceita pela Vara do Trabalho, justamente por ter sido a única que apareceu até agora. “Ela [a juíza] tem autonomia para isso”, disse.

A quantia ofertada corresponde a 30% do valor total de avaliação dos imóveis, fixado em R$ 37,1 milhões, e portanto atende aos critérios previstos no edital do leilão, que diz: “propostas a partir de 30% do valor da avaliação serão levadas à apreciação do juízo”.

Neste momento, o leilão se encontra na modalidade “venda direta”. Ou seja, os bens serão vendidos ao primeiro que apresentar uma proposta dentro das condições estabelecidas pela Justiça. O prazo para ofertas termina em 20 de janeiro de 2022.

Histórico
O leilão acontece em virtude de um processo piloto composto por cerca de 80 ações trabalhistas contra o União, que totalizam uma cobrança de aproximadamente R$ 15 milhões. A diretoria coloca a culpa na situação financeira do clube e na “má gestão” de administrações anteriores.

O Leão da 13, por meio do diretor jurídico Régis Godoy, também contesta judicialmente o valor do lance mínimo do leilão. A quantia equivale à metade do total de uma avaliação feita pela Justiça em 2017. Como se passaram quatro anos desde então, o dirigente argumenta que deveria haver uma reavaliação.

A contestação culminou numa bronca por parte da juíza Mari Angela Pelegrini, que, em decisão publicada no processo, criticou a estrutura do clube, citou que os bens não possuem matrícula e cobrou soluções.

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