TIGRE
Gilson Bonaldo é o novo presidente do Rio Branco
Empresário foi escolhido na noite desta sexta-feira para assumir a presidência do clube no biênio 2020/2021
Por Rodrigo Alonso
13 de dezembro de 2019, às 20h36 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 13h05
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O empresário Gilson Bonaldo será o presidente do Rio Branco no biênio 2020/2021. Ele foi eleito pelo CD (Conselho Deliberativo) nesta sexta-feira (13), por aclamação, no Estádio Décio Vitta. Não havia adversário.
O advogado Eder Duarte, que ameaçava enfrentar Gilson na eleição para o comando da diretoria executiva, optou por disputar a presidência do Conselho. Como era candidato único, ele acabou escolhido por aclamação.
Logo após o pleito, Gilson adiantou que vai manter Vinicius Carreon como vice-presidente administrativo, Thiago Barreto como vice-presidente social e Evandro Guimarães como vice-presidente de patrimônio.
“O presidente não faz o clube sozinho. Tem de ter uma boa equipe, para que cada equipe tenha pessoas comprometidas e qualificadas naquilo que fazem em cada setor. O presidente, simplesmente, é quem coordena, é quem administra”, discursou.
Ele ainda não definiu quem ficará na vice-presidência de futebol, mas já tem um profissional em mente e afirmou que vai convidá-lo para o cargo. Gilson optou por não divulgar o nome por enquanto. O empresário garantiu apenas que não vai terceirizar o setor.
Ele disse estar em busca de patrocinadores e externou que deseja contar com o investimento de empresários como Sandro Hiroshi e Aquiles Kílaris – ambos apoiaram o Tigre neste ano. “Nós temos investidores, patrocinadores de confiança”, comentou.
Até esta sexta, Gilson estava como vice-presidente do CD. O empresário assumiu a função em 2016 e, desde então, também teve participação no mandato do atual presidente da diretoria, Valdir Ribeiro, que deixa o posto ao fim deste ano. “Eu participei de todas as áreas do clube até agora”, apontou.
CONSELHO
Novo presidente do Conselho, Eder prometeu “modernizar” o estatuto. “O estatuto está muito adequado a uma época onde existiam sete mil sócios pagantes, fora os dependentes. Então, se torna até difícil montar chapa, se discutir qualquer coisa”, justificou.
O advogado citou que vai apoiar o presidente da diretoria, sem deixar, no entanto, de fiscalizá-lo. “Havendo deslizes, terá de ser cobrado”, ressaltou. Depois de eleito, ele selecionou o conselheiro Fabiano de Camargo Neves para a vice-presidência do CD e colocou Leigon Roberto Andrade como secretário.
O Conselho adiou para a próxima reunião, que deve acontecer só em 2020, a definição dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Justiça e Redação e da Comissão de Orçamento e Finanças. Na assembleia desta sexta, havia a presença de 33 conselheiros.