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SEGUNDA DIVISÃO

‘De entrega em campo, foi um dos piores times que eu vi’, diz presidente do Rio Branco

Gilson Bonaldo foi o convidado desta quinta-feira do programa Caderno de Esportes, da Rádio Clube (AM 580)

Por Guilherme Magnin

29 de julho de 2022, às 08h28

Após a quarta derrota consecutiva do Rio Branco na segunda fase do Campeonato Paulista Sub-23 Segunda Divisão, a Bezinha, que deixou o time sem condições de classificação, o presidente do clube, Gilson Bonaldo, criticou a postura do elenco, classificando a falta de entrega dos jogadores como o principal motivo da queda de rendimento.

Em entrevista ao programa Caderno de Esportes, da Rádio Clube (AM 580), nesta quinta-feira, o mandatário admitiu erros da diretoria, mas ressaltou que, em sua opinião, todo o esforço pela busca do acesso foi feito pelo clube.

Gilson Bonaldo também vê culpa da diretoria, mas diz que atletas não corresponderam – Foto: Junior Guarnieri / Liberal

“Você paga tudo o que tem que pagar, mas a entrega você não tem. Então, eu vou ser sincero em te dizer, de entrega em campo, foi um dos piores times que eu vi até hoje”, desabafa o dirigente.

Para ele, algumas situações não tinham como ser previstas pela diretoria, que fez boa avaliação do currículo de cada atleta contratado durante a formação do grupo.

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“Se você pegar hoje o elenco do Rio Branco e pegar currículo, as partidas que eles jogaram, a minutagem deles nos campeonatos passados, vários estavam em seleções da rodada, então é inexplicável o que acontece no futebol”, lamenta.

Além disso, Gilson ainda criticou as chamadas ‘panelas’ no futebol, afirmando que uma situação desse tipo teria causado a queda do técnico Betão Alcântara, que começou a competição no comando do Tigre, mas foi substituído no final da primeira fase por Paulinho McLaren, que também já foi demitido.

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“O Betão é um grande técnico, um cara de pulso firme, que perdeu o time na mão, perdeu o controle do time. Infelizmente, hoje isso (panela) é uma prática no futebol brasileiro e eu não compactuo com isso, tanto é que daqui para a frente nós vamos tentar uma comissão permanente, porque não dá para você trazer o técnico e os jogadores se fecharem e queimarem o cara”, diz o mandatário.

Agora, segundo o presidente, a ideia da diretoria é priorizar as categorias de base, visando a formação de novos jogadores. Em função disso, o clube deve anunciar nas próximas semanas a realização de peneiras, para tentar a descoberta de talentos.

Na Bezinha, o time, que vem sendo comandado interinamente pelo gerente de futebol do Tigre, Tony Ferreira, tem como próximo adversário o Grêmio Prudente, líder da chave, neste sábado, no estádio Décio Vitta, na penúltima rodada da segunda fase.

SAF
Sobre a constituição da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Rio Branco, medida que poderia atrair novos investidores para o futebol do clube, Gilson afirmou que o processo de abertura ainda está em andamento. A expectativa é que tudo seja finalizado até o final deste ano.

Após o processo de constituição da SAF e o registro na Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), a diretoria deve começar a analisar propostas de interessados em comprar ações da empresa, mas qualquer acerto deve passar pelo crivo do Conselho Deliberativo do clube para poder ser aceito. O percentual máximo de venda é de 90% das ações, sendo que 10% devem permanecer sob propriedade do Rio Branco, de acordo com a lei.

“A documentação não parou não, está andando sim, eu espero que até o final do ano a gente esteja com ela apta a isso. A procura é grande de empresários e a gente está catalogando, cadastrando, nós temos que averiguar tudo isso. Nós não queremos aventureiros”, finalizou.

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