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Com Murilo Sartori, natação brasileira fica de fora da final do revezamento nas Olimpíadas de Paris-2024 - O Liberal

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Com Murilo Sartori, natação brasileira fica de fora da final do revezamento nas Olimpíadas de Paris-2024 - O Liberal

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Paris-2024

Com Murilo Sartori, natação brasileira fica de fora da final do revezamento nas Olimpíadas de Paris-2024

Equipe brasileira com nadador de Americana ficou em 12º lugar na bateria classificatória e se despediu dos Jogos de Paris

Por João Colosalle e Lucas Ardito

30 de julho de 2024, às 09h52 • Última atualização em 30 de julho de 2024, às 17h06

A equipe brasileira do revezamento 4 x 200m após a desclassificação nas Olimpíadas de Paris - Foto: Satiro Sodré/CBDA

A equipe brasileira de natação no revezamento 4 x 200m livre masculino encerrou a participação nas Olimpíadas de Paris, nesta terça-feira (30). O time, que contava com o americanense Murilo Sartori, terminou em 12º lugar nas baterias de classificação com um tempo de 7min10s26, quase 2 segundos acima da marca que levaria à final da prova.

O time brasileiro participou da segunda bateria do classificatório. Murilo Sartori abriu para 1min48s56 e entregou a parcial na última posição para Fernando Scheffer, que fez 1min46s76 em sequência, subindo para a sétima posição.

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Eduardo de Moraes completou em 1min48s53, entregando novamente em último. Guilherme Costa, o “Cachorrão”, completou o revezamento em 1min46s41, fechando em sexto lugar na bateria, insuficiente para avançar à final. O melhor tempo do classificatório foi da Grã-Bretanha, de 7min05s11.

Em entrevista ao Sportv, Murilo se disse “responsável” pelo resultado. “A prova não saiu do jeito que eu queria. A gente tinha chance de pegar uma final. Particularmente, com todo respeito, mas vou colocar essa nas minhas costas. Fui o cara que abriu o revezamento e o cara que abre o revezamento tem que estar ali na briga. Desde o começo a coisa não foi pra gente. A culpa vai ser minha”, comentou o nadador americanense. O revezamento era a única prova que Murilo nadaria nas olimpíadas.

Em Tóquio, no ano de 2021, a equipe chegou à decisão, mas acabou ficando em oitavo lugar. Na ocasião, além de Murilo Sartori e Fernando Scheffer, o quarteto brasileiro tinha Breno Correia e Luiz Altamir, e terminou a prova em 7min08s22.

Outros resultados da natação

Beatriz Dizotti se tornou nesta terça-feira a primeira nadadora brasileira a se classificar para uma final olímpica dos 1.500m live. Em sua segunda participação olímpica, a atleta completou a prova em 16min05s40 e avançou na sétima posição.

“Na Olimpíada passada, fiquei em 24º, longe do meu melhor tempo, bem longe”, afirmou Dizotti. “Hoje ainda não foi a prova perfeita, mas sei que na final pode ser melhor. Tô pronta para nadar melhor à tarde e muito feliz por fazer história”, completou a brasileira, que tem como melhor tempo 16min01s95.

Dizotti nadou na mesma série da estrela americana Katie Ledecky, atual campeã olímpica e dona de 11 medalhas olímpicas. Ledecky marcou 15min47s43, distante do seu recorde mundial de 15min20s48, mas ainda assim o suficiente para se classificar em primeiro lugar. A final dos 1.500m livre feminino acontece na quarta-feira.

A natação brasileira conseguiu outra classificação na manhã desta terça-feira em Paris. Guilherme Caribé fez 48s35 nas eliminatórias dos 100m livre e avançou às semifinais que acontecem na tarde desta terça e reúnem os 16 melhores. O outro brasileiro na prova, Marcelo Chierighini, marcou 49s38 e terminou na 35ª posição.

“Me senti bem nadando. Tem alguns pontos que posso melhorar, colocar um pouco mais de força e velocidade, mas o primeiro passo foi dado”, afirmou Caribé. “Agora colocar a cabeça no lugar e descansar.”

Nos 200m borboleta, Nicolas Albiero marcou 1min56s49 e terminou na 18ª colocação e ficou fora das semifinais. Ele começou bem a prova, chegou a estar na quarta posição na virada dos 150 metros na última série, mas cansou e não conseguiu manter o ritmo nos últimos 50 metros.

“Eu me senti muito bem nos primeiros 75% da prova e no final lutei para bater na parede. Infelizmente hoje não era o meu dia”, afirmou Albiero, que é filho de brasileiro e passou grande parte da vida nos Estados Unidos. Ele se disse honrado em representar o Brasil.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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