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Futebol

Associação pressiona políticos por apoio a ações sociais

Grupo com 21 profissionais do futebol quer obter recursos e outros tipos de ajuda para fomentar projetos sociais voltados para crianças e adolescentes

Por Rodrigo Alonso

11 de agosto de 2020, às 08h46 • Última atualização em 11 de agosto de 2020, às 08h47

Uma associação formada por treinadores de futebol de Americana tem pressionado políticos locais a apoiarem projetos sociais voltados para crianças e adolescentes.

Entidade americanense vem tentando dialogar com políticos do município, afim de viabilizar medidas futuras para seus projetos – Foto: Marcelo Rocha – O Liberal.JPG

Criado em 26 de junho, o grupo é presidido por Raphael Pereira, gestor das categorias Sub-15 e Sub-17 do Rio Branco, e conta com 21 integrantes.

A entidade, denominada Associação de Treinadores de Base de Americana, tem se reunido, principalmente, com pré-candidatos a prefeito. Nos encontros, o grupo expõe reivindicações e aborda a importância do futebol de base.

“A gente quer melhorias para os projetos sociais. Nós temos treinadores que trabalham com futebol de base há muitos anos em Americana e nunca tiveram apoio do poder público. Então, esse é o objetivo da associação e é nesse sentido que a gente vai buscar”, diz Raphael.

A associação reúne nomes como André Mineiro, presidente da LAF (Liga Americanense de Futebol), e Cláudio de Oliveira Pinto, o Repiado, treinador do Unidos da Cordenonsi, que representa o Rio Branco nas categorias Sub-11 e Sub-13.

Raphael citou que existem 24 campos de futebol em Americana, mas nem todos contam com escolinhas. Segundo ele, a entidade quer levar projetos sociais para todos esses gramados.

“A gente quer colocar cada treinador da associação num bairro desses, num campo desses que estão ociosos, para poder resgatar essa criançada que está carente”, afirma o presidente, que treinou o time profissional do Tigre no ano passado.

Essas iniciativas, de acordo com o técnico, ajudam a tirar crianças da rua. “Já coloca para treinar na semana, já coloca para jogar aos fins de semana. Então, ocupa a cabeça dessa criança.”

Raphael também apontou que, por falta de apoio do poder público, as taxas de arbitragem dos torneios municipais são pagas pelos pais dos jogadores. “Quem sustenta o futuro do futebol de base de Americana são os pais. Se os pais não pagarem a taxa de arbitragem, não ajudarem, não tem”, destaca.

Procurada pela reportagem, a prefeitura não se manifestou sobre o apontamento de falta de apoio e nem sobre as reivindicações da associação.

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