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Futebol

Em crise e com acesso distante, Ponte Preta dispensa cinco jogadores

Por Agência Estado

31 de outubro de 2019, às 17h17 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h26

A promessa de “medidas drásticas” feita por Gustavo Bueno no último domingo, após derrota para o Vitória, tornou-se realidade nesta quinta-feira. O executivo de futebol da Ponte Preta acertou o desligamento de cinco atletas: o lateral Diego Renan, o volante Edson, os meias Gerson Magrão, Rafael Longuine e Alex Maranhão.

A dispensa se dá pelo alto grau de insatisfação com o rendimento do time no segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro. Da luta pela liderança, o time campineiro praticamente deu adeus ao sonho de acesso com uma queda de rendimento considerável.

“Não podemos colocar como se a responsabilidade dos maus resultados fossem em cima desses jogadores, mas sim é um contexto. A responsabilidade é minha, da comissão técnica e da diretoria. Todos nós temos que assumir parcela de responsabilidade”, disse Gustavo Bueno, em entrevista coletiva.

“Entendemos que, por ter vínculos federativo com a Ponte e até o fim da Série B, optamos por antecipação. Vamos liberar. É momento também de observar outros jogadores, com pouca participação ao longo do ano e iniciar o planejamento para 2020”, emendou.

JOGADORES DISPENSADOS – Dos atletas dispensados, Diego Renan e Edson estiveram entre os titulares na derrota para o Vitória por 2 a 1, enquanto Alex Maranhão entrou no decorrer do duelo. O lateral fez 35 jogos com a camisa alvinegra e marcou dois gols, enquanto o volante participou de 37 partidas, com três gols anotados.

O atleta que mais atuou pela Ponte Preta na temporada entre os dispensados foi Gerson Magrão, com 42 jogos e dois gols, contra apenas nove vezes de Rafael Longuine, que sofreu com lesões durante a temporada. Com passagem pelo Guarani, o meia só marcou em duas oportunidades pela arquirrival. Já Alex Maranhão entrou em campo em 11 oportunidades.

“Em algumas situações, optamos pela questão de oportunizar atletas dentro do mesmo setor e com poucas chances. No caso do Diego Renan, temos o Edílson e o Matheus Alexandre. Temos de ser realistas. A chance de acesso é mínima, embora lutemos até o final. A Ponte Preta precisa caminhar com essa questão e, em paralelo, planejar”, concluiu o dirigente alvinegro.

SITUAÇÃO – Com o improvável sonho de disputar a elite nacional em 2020, a Ponte Preta volta a campo no sábado, quando medirá forças com o América-MG, no Independência, a partir das 19h – o zagueiro Airton é desfalque confirmado em virtude do terceiro cartão amarelo.

Sem vencer há quatro rodadas, o time campineiro ocupa o 11º lugar, com 41 pontos, oito de desvantagem em relação do Coritiba, primeiro integrante do G4, e nove acima do Figueirense, primeiro time da zona de rebaixamento.

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