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Esporte

Diretor do Aberto da Austrália garante que tenistas sabem de regras de quarentena

Por Agência Estado

20 de janeiro de 2021, às 10h55 • Última atualização em 20 de janeiro de 2021, às 12h42

Os tenistas que disputarão o Aberto da Austrália, marcado para começar em 8 de fevereiro, estão em um período de quarentena desde a semana passada, nas cidades de Melbourne e Adelaide, como determina os protocolos feitos pelas autoridades sanitárias australianas. Apesar das diversas reclamações dos jogadores, os organizadores afirmaram que alguns deles podem ter “ignorado” o conselho de que o isolamento de 14 dias poderia acontecer se eles fossem contatos próximos de algum caso positivo do novo coronavírus.

“Todos os jogadores foram informados em muitas conversas, no lado feminino foi quase uma vez por semana desde outubro. Do lado dos homens, tivemos conversas com o conselho e as reuniões do grupo de jogo maiores”, disse Craig Tiley, presidente da Tennis Australia, entidade que organiza o primeiro Grand Slam da temporada, em entrevista nesta quarta-feira ao canal de TV australiano 7news.

“Deixamos bem claro para todos como seria a situação. Quem vem para a Austrália é obrigado a fazer quarentena por duas semanas, mas nós temos o privilégio de o estado (de Victoria, onde fica Melbourne) ter investido em um programa de quarentena modificado. No entanto, se você for positivo ou se for considerado um contato próximo em torno de alguém positivo, ficará em quarentena por 14 dias ou isolado por 14 dias”, complementou o dirigente.

Tiley garantiu que não é verdade a acusação de que a organização do Aberto da Austrália não avisou os tenistas. “Alguns jogadores estavam muito cientes disso, outros não. Pode ser apenas porque não entenderam bem o que foi dito. E isso acontece porque temos jogadores que falam línguas diferentes”, afirmou.

O presidente da Tennis Australia teve que responder as acusações feitas por alguns jogadores, que asseguram que há tenistas que recebem tratamento preferencial da organização do torneio face a outros – os mais bem ranqueados, e seus parceiros de treino, estão em Adelaide, com condições muito melhores do que todos os outros, que fazem isolamento em Melbourne – são os casos de Novak Djokovic, Rafael Nadal, Dominic Thiem, Serena Williams, Naomi Osaka e Simona Halep.

“Tenho a sensação de que a atitude de levar alguns jogadores para Adelaide é considerado um tratamento preferencial. Mas a verdade é que eles são os melhores jogadores do mundo. Em regra geral, se está no topo, se é campeão de Grand Slam, um dos melhores do mundo, é normal que faça um ‘negócio’ melhor do que os outros. É natural que sejam favorecidos”, contou Tiley.

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