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Esporte

Corinthians e Caixa avançam nas negociações para o financiamento da arena

Por Agência Estado

26 de novembro de 2020, às 21h34 • Última atualização em 26 de novembro de 2020, às 22h08

Corinthians e Caixa Econômica Federal avançaram nas negociações para o financiamento da Neo Química Arena, mas o acerto ainda não foi sacramentado. A diretoria do clube, de olho nas eleições de sábado para presidência, tenta acelerar o processo, que é tratado de forma mais comedida pelo banco estatal.

O pagamento das parcelas do estádio corintiano está suspenso desde outubro do ano passado, quando a Caixa executou o Corinthians na Justiça cobrando uma dívida de R$ 536 milhões. O clube apresentou recurso oferecendo a penhora de quotas de um fundo de investimento imobiliário, alienadas fiduciariamente à Caixa, para negociar aos pagamentos.

Desde então, a Justiça Federal considera que as duas partes estão buscando um acordo e atende às solicitações para suspender o andamento da ação. No despacho mais recente, de 21 de outubro, a juíza Marina Gimenez aprovou mais uma vez o pedido de adiamento.

O novo contrato deve prolongar o prazo de financiamento e alterar as formas de pagamento. O GE.com revelou que as parcelas se estenderão até 2040 – inicialmente iam até 2028. O valor total da dívida até o início da execução era de R$ 536 milhões.

A intenção do Corinthians é pagar R$ 300 milhões por meio da receita do naming rights nos próximos 20 anos. O restante, financiado em parcelas. Para assinatura do contrato falta definir a porcentagem do reajuste anual e quando as parcelas começarão a ser cobradas.

Por causa da pandemia, os estádios estão sem público e o valor dessas parcelas seriam pagos com ajuda da bilheteria. O clube pede que sejam debitadas a partir de 2022, com prestações pagas de forma anual e não mais mensal, como era no contrato anterior.

Em 17 de julho, Sanchez prometeu resolver os problemas financeiros da Arena até novembro. Além da dívida com a Caixa, falta resolver também a dívida com a construtora Odebrecht. A tendência é de que esse valor seja abatido com repasse dos CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento).

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