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Futebol

Cinco meses após deixar cargo, Luis Enrique reassume comando da seleção espanhola

Por Agência Estado

19 de novembro de 2019, às 09h48 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h21

Exatos cinco meses após deixar o comando da seleção espanhola, posto do qual precisou sair por causa da grave doença que depois custou a vida de sua filha Xana, de 9 anos, Luis Enrique teve o seu retorno ao cargo oficialmente confirmado nesta terça-feira.

Ex-auxiliar do treinador, Robert Moreno vinha dirigindo a equipe nacional, que na última segunda encerrou a sua campanha no Grupo F das Eliminatórias da Eurocopa com uma goleada por 5 a 0 sobre a Romênia, no Estádio Wanda Metropolitano, em Madri.

Líder desta chave e garantida com folga na edição de 2020 do torneio continental, a Espanha fechou a sua participação no qualificatório de forma invicta, com oito vitórias e dois empates, além de 31 gols marcados e apenas seis sofridos.

Apesar do ótimo desempenho, o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, confirmou o retorno de Luis Enrique ao cargo e informou que o próprio Robert Moreno comunicou que o ex-comandante do Barcelona manifestou a ele o interesse de reassumir a direção técnica da seleção.

Depois de terem ciência deste desejo, Rubiales e o diretor esportivo da RFEF, José Francisco Molina, se reuniram com Luis Enrique e lhe ofereceram novamente o cargo. O presidente da entidade, inclusive, revelou que já estava prevista a volta do treinador, em compromisso verbal que foi tratado quando ele precisou se afastar do posto, no último dia 19 de junho, para ficar junto à família durante o complicado tratamento do grave problema de saúde de sua filha. A menina acabou falecendo no fim de agosto, vítima de um tipo de câncer ósseo.

“Perguntei a Luis Enrique se estaria disposto a voltar ao seu posto, e ele me disse que vai voltar encantado e nos agradeceu por cumprirmos a nossa palavra”, explicou Rubiales, em entrevista coletiva nesta terça, na sede da RFEF, em Madri.

O dirigente também destacou que o técnico “sempre foi o líder deste projeto” atual da seleção, cujos focos principais são a Eurocopa de 2020 e as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. “Moreno continuaria como técnico da seleção se Luis Enrique não quisesse retornar”, garantiu também o mandatário da entidade.

Antes de reassumir agora a seleção espanhola, Luis Enrique esteve à frente da equipe nacional por 11 meses, após ser anunciado como dono do cargo em 9 de julho do ano passado. Neste período de quase um ano, ele teve um bom retrospecto, acumulando seis vitórias, três empates e duas derrotas em 11 partidas.

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