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Esporte

Auxiliar de Thomas Tuchel critica Leonardo por demissão no PSG: ‘Incompreensível’

Por Agência Estado

03 de janeiro de 2021, às 10h17 • Última atualização em 03 de janeiro de 2021, às 10h29

O ambiente nos bastidores do Paris Saint-Germain não estava bom nos últimos meses de 2020 e isso foi comprovado por um dos auxiliares do técnico Thomas Tuchel, o húngaro Zsolt Löw, em entrevista ao diário de seu país Nemzeti Sport. A demissão do treinador alemão, anunciada pelo clube francês na última terça-feira, não foi bem aceita por Löw, que direcionou as críticas ao brasileiro Leonardo, diretor esportivo do PSG.

“Ficamos surpresos que no dia 23 de dezembro, depois da vitória por 4 a 0 sobre o Strasbourg, o diretor esportivo do clube, Leonardo, nos disse que não contava mais com Thomas Tuchel. Depois de ter enfrentado dificuldades consideráveis, fez algo histórico com o PSG, ao se classificar para a final da última Liga dos Campeões, foi às oitavas do torneio em dezembro, enquanto disputa o título no Campeonato Francês. A decisão é um pouco incompreensível”, disse Löw.

O auxiliar de Tuchel lembrou que o Paris Saint-Germain pouco fez no mercado de transferências depois das saídas de jogadores importantes do elenco como o zagueiro brasileiro Thiago Silva, o lateral-esquerdo belga Thomas Meunier e o atacante uruguaio Edinson Cavani.

Além disso, lesões e problemas com o novo coronavírus prejudicaram o andamento do trabalho no início da atual temporada, o que deixou o Paris Saint-Germain, atual tricampeão nacional, em terceiro lugar no Campeonato Francês, atrás de Lille e Lyon, antes da interrupção para as festas de fim de ano.

“A janela de transferência de verão não foi como gostaríamos. As principais saídas ocorreram logo depois das partidas de agosto, não puderam ser substituídas corretamente. Também criaram tensões entre alguns dirigentes do clube e a comissão técnica. Eles tinham ideias diferentes em muitas áreas, e a diferença de perspectiva cresceu com o tempo. Isso levou Leonardo a pensar no futuro com um comando diferente. Vamos ser honestos, isso não seria sustentável no longo prazo. Melhor ter ido mesmo”, finalizou Löw.

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