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Junho Verde

Usina solar deve reduzir impacto de uso energético

Energia economizada pela Usina Solar que será construída em Americana vai equivaler ao plantio de quase mil árvores

Por André Rossi

05 de junho de 2019, às 08h06 • Última atualização em 22 de julho de 2019, às 08h09

A futura Usina Solar Fotovoltaica América do Grupo CPFL, que será construída em Americana, vai reduzir o uso da geração termoelétrica pelo sistema elétrico, evitando a emissão de 131 toneladas de CO² (dióxido de carbono). Na prática, isso equivale ao plantio de aproximadamente 900 árvores.

Os dados são da própria CPFL Soluções, responsável pela obra que será iniciada no mês que vem em um terreno da Avenida São Jerônimo, no bairro São Jerônimo. A previsão de entrega é para dezembro. O investimento é de R$ 4,6 milhões e terá capacidade para abastecer 738 residências por ano.

Foto: Divulgação
Instalação de painéis solares em Santa Bárbara

De acordo com a CPFL, o setor começou a ser explorado em 2012 com a usina solar Tanquinhos, em Campinas. A planta possibilitou o desenvolvimento de conhecimento técnico para a construção e operação de projetos solares, a partir da implantação de cinco tipos de tecnologias de painéis fotovoltaicos.

Até o momento, as demais cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) não estão em negociações com a CPFL para ter uma instalação do tipo. A empresa se diz aberta para discutir a possibilidade em caso de interesse dos municípios “nas soluções de geração solar”. A iniciativa pode reduzir em até 95% o valor do consumo de energia dos clientes.

Segundo projeções da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que presta serviços ao MME (Ministério de Minas e Energia) na área de estudos e pesquisas, a participação das novas fontes renováveis (Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs, Eólica, Solar e Biomassa) no total da geração brasileira deve passar dos atuais 22% para 28% até 2027.

A energia solar já é utilizada em imóveis e prédios comerciais da cidade. É o caso do Colégio Antares, que instalou em julho de 2018 placas solares em seu novo prédio. O investimento foi de R$ 200 mil. Segundo a direção da unidade, a economia gira em torno de R$ 5 mil por mês.

O último balanço divulgado pela CPFL, em junho do ano passado, mostrava que 62 consumidores optaram pela geração solar em seus imóveis. Os dados atualizados foram solicitados para a empresa, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

Em Santa Bárbara d’Oeste, a Câmara deixou de emitir 12,5 toneladas de CO² desde dezembro de 2018, quando concluiu a instalação dos painéis solares. A economia até o momento gira em torno de R$ 10 mil.

Para remover essa quantidade de dióxido de carbono do ar, seriam necessárias 319 árvores plantadas e cultivas por 20 anos. Os dados são do sistema de monitoramento, que é feito através de um aplicativo, segundo a assessoria de imprensa do Legislativo. O dia em que houve maior geração de energia foi 26 de abril, com 269 kW (quilowatt).

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