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No Multishow

Viagem latina em ‘Lugar Incomum’

Gravado antes da pandemia, “Lugar Incomum” estreia nova temporada no Chile, amanhã

Por Caroline Borges / TV Press

02 de agosto de 2020, às 10h35

O mundo é muito extenso, mas, ao longo dos quase 15 anos à frente do “Lugar Incomum”, Didi Wagner conseguiu desbravar uma boa parte dele. Ainda assim, por mais que tenha conhecido inúmeras cidades e países, restava para a apresentadora pontos inéditos para visitar com a produção do Multishow, como a América Latina.

E uma sondagem da Secretaria de Turismo do Chile mudou esse cenário. Amanhã, dia 3, Didi estreia à frente da nova temporada do “Lugar Incomum” no Chile. A produção foi gravada no ano passado, por tanto, antes da pandemia do novo coronavírus.

Didi Wagner estreia à frente da nova temporada do “Lugar Incomum” no Chile – Foto: Multishow / Divulgação

“Para fazer uma temporada de oito episódios inéditos, nós sempre procuramos um País que tenha identidade e cultura próprias, boas histórias para contar e opções de matérias curiosas e inusitadas. Fizemos a pesquisa de pauta e chegamos à conclusão de que o Chile tinha o perfil ideal para ser o novo destino”, afirma Didi, que, pela primeira vez, assinou a produção executiva do programa.

“Tive o suporte fundamental e indispensável da produtora House Entertainment. Com isso, pude me envolver ainda mais com as etapas da pré-produção”, completa.

Antes do início das gravações de uma nova temporada, Didi e sua equipe fazem uma extensa e minuciosa análise de pautas, com a colaboração de pessoas que conhecem bem o País – tanto moradores locais quanto brasileiros que trabalham diretamente com turismo ou jornalismo de entretenimento por lá.

No caso do Chile, a apresentadora precisou driblar a geografia complexa do destino, que é o País mais longitudinal do mundo. “Mais difícil do que decidir para quais cidades iríamos foi definir o cronograma e a logística de voos. Visitamos mais de dez cidades, e para isso tivemos de pegar oito voos de trechos internos, já que em poucos casos era possível fazer os trajetos de carro”, afirma.

Um dos lugares de mais difícil acesso foi a Patagônia, que fica no extremo Sul do País. Para chegar ao local, a equipe enfrentou uma longa maratona de voos e um deslocamento de van. “Valeu o esforço. Fizemos matérias muito interessantes e registramos imagens lindas das paisagens únicas e natureza preservada da região”, ressalta.

O programa terá episódios em cidades como Santiago, Valparaíso e San Pedro de Atacama, entre outras. Para Didi, o Chile se destaca ao longo da temporada por conta da variedade de cenários, como rios, lagos, mares, montanhas com neve, praia e deserto.

“Foi bacana constatar que é um País que se preocupa com a preservação ambiental. Outro destaque dessa temporada são as pessoas que entrevistamos – desde uma banda chilena de folk rock, a uma barwoman, um artista de rua e um grupo de dançarinos de hip hop, tivemos a oportunidade de conversar com chilenos muito interessantes e que nos trouxeram visões interessantes sobre o País”, adianta.

Tensão e desafios no ar
Apesar dos cenários de tirar o fôlego e dos personagens curiosos que encontrou pelo caminho, Didi também enfrentou alguns percalços durante a viagem. As gravações aconteceram pouco tempo depois das maiores manifestações populares desde a era Pinochet no Chile, gerando um clima de instabilidade e tensão no ar.

Ao longo do período em que esteve no País, a apresentadora atravessou alguns desafios, como uma greve dos aeroviários no aeroporto de Santiago. “Não sabíamos se nosso voo para Puerto Varas decolaria ou não; greve geral em Valparaíso; paralisação dos caminhoneiros na estrada entre Santiago e Valparaíso; entre outras. Além disso, gastamos muito tempo com os deslocamentos (de avião e carro) entre as cidades. Mas deu tudo certo no final”, relembra.

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