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Record

‘Top Chef Brasil’ tem o melhor de dois mundos

Programa alia disputa culinária ao confinamento típico de um reality show

Por Márcio Maio / TV Press

26 de agosto de 2020, às 10h15

Apesar de se manter firme ao longo de décadas na televisão brasileira, o gênero “reality-show” parece ter sido redescoberto em meio à pandemia do novo coronavírus. Tanto os que confinam participantes quanto os culinários.

Na Record, o “Top Chef Brasil” faz as duas coisas: além de explorar os dotes culinários dos competidores, tranca todos em uma casa, onde eles são obrigados a conviverem. E, com isso, se torna uma opção interessante para quem está de olho nas dicas gastronômicas e também para quem não dispensa uma boa treta nesse tipo de programa.

As participações especiais são um ponto a favor no “Top Chef Brasil” – Foto: Divulgação

É claro que o fato de não haver uma transmissão 24 horas – o PlayPlus, serviço de streaming da Record, poderia receber um conteúdo especial – não coloca tanto as relações pessoais em destaque. Mas isso não significa que não sobre espaço para um ou outro conflito entre os aspirantes ao prêmio. Não dá tanto para eleger um vilão ou mocinho, algo costumeiro quando se trata de realities de confinamento. Mas é possível conhecer um pouco mais dos candidatos nas cenas em que eles são mostrados na casa.

As participações especiais são um ponto a favor no “Top Chef Brasil”. E, nesse aspecto, o fato de o programa ser produzido pela Record ajuda. Afinal, a emissora conta com um casting capaz de chamar atenção.

No episódio que marcou o início da pandemia na competição – as gravações começaram antes –, Xuxa foi a convidada. Uma excelente oportunidade de deixar os participantes inseguros e mergulhar no universo vegano, tão rico e, ao mesmo tempo, ainda desconhecido para muitas pessoas.

Essas visitas de celebridades e chefs conceituados ameniza um dos aspectos mais frágeis do “Top Chef Brasil”: a falta de carisma dos jurados. A exceção é o apresentador Felipe Bronze, que também comanda o “Perto do Fogo” e o “Que Seja Doce”, ambos no GNT.

Mas a jornalista Ailin Aleixo e o chef Emmanuel Bassoleil não têm a mesma desenvoltura que a equipe técnica de outros programas do gênero, como os chefs Henrique Fogaça, Érick Jacquin e Paola Carosella, que avaliam os pratos feitos no “Masterchef Brasil”, da Band.

Não que falte a ambos a experiência e conhecimento necessários para desempenharem a função, longe disso. Mas os dois destoam demais de Felipe e, com isso, deixam para ele as principais considerações sempre.

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