19 de março de 2024 Atualizado 00:25

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Teatro

Teatros da região estão com agendas lotadas

As atrações aumentam, público lota a plateia e a movimentação deixa espaços mais pulsantes

Por Valéria Barreira

14 de dezembro de 2019, às 08h27 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h32

Foto: Marcelo Rocha - O Liberal.JPG
Por trás das cortinas ou na mesa de som e iluminação, as equipes que atuam nos bastidores se empenham para fazer o show acontecer

O final do ano chega e com ele a rotina nos teatros ganha outro ritmo. As atrações monopolizam as agendas, o público lota a plateia e a movimentação deixa esses espaços ainda mais pulsantes. Por trás das cortinas ou na mesa de som e iluminação, as equipes que atuam nos bastidores se empenham para fazer o show acontecer.

“Está corrido”, resume Carlos Justi, do espaço Fábrica das Artes. Desde o final de novembro, o local está com a agenda lotada por conta da demanda própria. Com cinco turmas de teatro se formando e cada uma com seu próprio espetáculo em mais de uma apresentação, a rotina ali é puxada.

“Fora os dias de apresentação ao público, ainda acontecem os ensaios. Então, é todo dia essa loucura”, diz. Segundo ele, ao longo do ano o local recebe montagens de espetáculos que não são do coletivo do Fábrica, mas nesta época não sobra data para as companhias de fora. “Só a nossa demanda já lota a agenda”.

O papel da equipe por trás das montagens é fundamental para garantir que mesmo com a agenda apertada tudo saia como tem que ser. “Temos uma equipe muito competente, que se desdobra para que o resultado final seja perfeito”.

De fato, pessoas que muitas vezes passam despercebidas pela plateia têm papel fundamental nos palcos. Controlando o som ou a iluminação e operando os cenários, são elas que fazem “a mágica acontecer”. David Apolinário é maquinista de cenário do Teatro Municipal Lulu Benencase, de Americana.

Ele informa que nesta época a demanda maior é das academias de dança, que utilizam o espaço para os espetáculos anuais. Durante toda a apresentação, ele fica no canto do palco operando os cenários. “Fazemos as marcações e durante a apresentação o contrarregra do espetáculo dá a deixa para a troca do painel”, detalha, explicando que o trabalho exige concentração.

Por isso, o olhar do técnico sobre o espetáculo não é o mesmo da plateia. Carlos Marsaro opera a mesa de iluminação do teatro e tem vista privilegiada do palco, mas a sua visão sobre o que está acontecendo ali é outra. “Nossa preocupação é garantir que tudo dê certo”.

As apresentações começam já em outubro, mas à medida que o final do ano se aproxima se tornam ainda mais frequentes. Em novembro e dezembro, principalmente, são todos os finais de semana, sem contar os dias de ensaio.

A equipe técnica é a primeira que chega e a última que sai. Em algumas montagens, ela é citada ao término do espetáculo como agradecimento pela ajuda e ai o reconhecimento vem em forma de aplauso.

Publicidade