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Teatro

Peça revisa trajetória de referência do espiritismo

Espetáculo 'Allan Kardec - Um Olhar para a Eternidade' já foi visto por meio milhão de espectadores, em mais de 1,8 mil encenações

Por Rodrigo Pereira

02 de agosto de 2019, às 07h52 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h32

Há sete anos em cartaz e totalizando mais de 1,8 mil apresentações para meio milhão de espectadores, o espetáculo “Allan Kardec – Um Olhar para a Eternidade” chega ao Teatro Municipal Lulu Benencase, em Americana, neste sábado. Com texto de Paulo Afonso de Lima, direção de Ana Rosa, a peça traz atores em múltiplos papéis e conta a história da maior referência do espiritismo.

“É um espetáculo leve, bonito e que conta de uma forma agradável para quem for assistir quem foi esse grande vulto conhecido de todos nós e, principalmente no meio espírita, Allan Kardec, que foi o codificador da doutrina, que não é só uma religião. O espiritismo é uma religião, uma ciência e uma filosofia”, aponta Ana Rosa, espírita praticante há mais de 30 anos e diretora, também, dos espetáculos “O Cândido Chico Xavier” e “Violetas na Janela”.

Foto: Divulgação
Há sete anos em cartaz, obra mostra o processo de conversão de Hippolyte León Denizard Rivail à doutrina pela qual se dedicou

Em cena, Rogério Fabiano, ator e produtor do espetáculo, revive a trajetória do educador, escritor e tradutor francês Hippolyte León Denizard Rivail, que no século XIX, sob o pseudônimo de Allan Kardec, se dedicou à observação e ao estudo dos fenômenos espíritas.

A maioria do elenco se divide entre dois, três ou mais personagens. A atriz Érica Collares, também produtora do espetáculo, vive a médium Gertrudes Laforgue e Amélie Gabrielle Boudet (esposa de Allan Kardec).

“A história de Amélie e Kardec é muito bonita. Eles eram companheiros em uma vida passada e se reencontram no século XIX. Foi amor à primeira vista. Eram filhos únicos, não tiveram filhos, e estavam unidos na missão do espiritismo. Foram destinados a isso”, conta Érica.

Já Manuela Collares tem entre os seus papéis de destaque a mãe de Allan Kardec, Madame Rivail, a Madame Plainemaison e a amiga de Kardec Justine Frenard.  Figuras fundamentais na transição de Allan Kardec. “A primeira pessoa espírita que ele tem contato é com a culta e fina Madame Plainemaison. Ele a visita pretendendo desmascará-la, mas Allan receberá uma mensagem do além que o fará mudar radicalmente e começar a codificação do espiritismo”, esclarece Ana Carolina.

“Estou muito entusiasmada. Primeiro, por se tratar da vida e obra de Allan Kardec, já conhecido por nós através de suas obras básicas. Segundo, porque o texto de Paulo Afonso de Lima é uma obra de arte, tanto em termos de pesquisa como de teatralidade.

E terceiro, por orquestrar o talento e sensibilidade de atores como Rogério Fabiano, Érica Collares, Pedro Roquete Pinto, Manuela Collares e Claudio Gardin, exercício que me revigora – como atriz que sou – e me entusiasma como diretora a cada ensaio”, celebra.

ACONTECE: O espetáculo “Allan Kardec – Um Olhar para A Eternidade” será apresentado neste sábado, a partir das 20h, no Teatro Municipal Lulu Benencase (Rua Gonçalves Dias, 696, Jardim Girassol, Americana). Os ingressos custam entre R$ 35 e R$ 70 e podem ser comprados em www.tudus.com.br.

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