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Teatro

Miguel Falabella estreia comédia em Campinas

Falabella é responsável pela tradução e direção de “A Mentira”, além de dividir o palco com os amigos Zezé Polessa, Karin Hils e Frederico Reuter

Por Rodrigo Pereira

16 de agosto de 2019, às 08h00 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h32

Após uma temporada de sucesso na Europa, a peça “A Mentira” ganha sua primeira montagem brasileira e chega a Campinas nesta sexta-feira. Com texto original do francês Florian Zeller, a versão nacional tem tradução e direção de Miguel Falabella, que também atua ao lado de Zezé Polessa, Karin Hils e Frederico Reuter.

Serão seis apresentações no Teatro Iguatemi Campinas nos finais de semana entre 16 e 18 de agosto e entre 30 de agosto e 1º de setembro. Os ingressos para estas datas se esgotaram, mas a produção negocia novas datas.

Foto: Gustavo Arrais / Divulgação
Elenco é formado por antigos parceiros de cena de Falabella

No roteiro da comédia, Alice flagra o marido da melhor amiga com outra mulher, criando um conflito: ela deve ou não contar o que viu? Seu marido, Paulo, tenta convencê-la a esconder a verdade, o que levanta a dúvida se essa mentira é para defender o amigo ou se ele também tem algo a esconder.

“A Mentira” abre um diálogo sobre fidelidade, honestidade e a realidade da monogamia em casamentos, passeando por cenas tensas de mentiras – ou confissões acidentais – e momentos de grande comédia. Segundo a produção, a intenção da trama e da atuação é fazer a audiência prender a respiração num instante e gargalhar no seguinte.

“É uma comédia sobre a relação muito louca entre dois casais. O interessante é que o espectador nunca sabe, na verdade, o que essas pessoas estão pensando, para onde elas vão e o que pretendem fazer”, diz Miguel Falabella. “São quatro personagens, e todos eles mentem! É mais um movimento meu e do Miguel de estarmos juntos no palco, desta vez com dois colegas com quem nunca atuei, mas cujo trabalho acompanho e admiro”, comenta Zezé Polessa.

O autor

Florian Zeller escreveu seu primeiro romance, “Neve Artificial”, aos 22 anos. Mas foi a sua terceira obra, “A Fascinação Pelo Pior” (com a qual venceu o Prêmio Interallié de 2004 e foi nomeado para o Prêmio Goncourt), que tornou o seu nome conhecido na França. O livro explora a relação do Ocidente com o Islã e causou alguma controvérsia.

Sua comédia de humor negro “O Pai” é um dos sucessos mais notáveis dos últimos anos, tendo estreado no West End londrino com críticas de cinco estrelas e excelentes listagens nas Melhores Peças do Ano. Ganhou vários prêmios e indicações em Paris, Londres e Nova York.

A comédia “A Verdade” também estreou no West End, em junho de 2017, e recebeu uma indicação ao Prêmio Olivier de Melhor Comédia. Suas peças já foram encenadas em mais de 35 países.

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