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Streaming

Sony Music disponibiliza 21 álbuns de Sérgio Reis

Iniciativa comemora os 80 anos de vida do cantor; os álbuns foram lançados originalmente entre os anos 1973 e 2000

Por Isabella Holouka

24 de junho de 2020, às 09h23 • Última atualização em 24 de junho de 2020, às 09h32

O cantor Sérgio Reis celebrou 80 anos de vida nesta terça-feira e para comemorar a data foram disponibilizados nas plataformas de streaming 21 álbuns lançados pelo cantor entre 1973 e 2000.

A Sony Music Brasil digitalizou e restaurou tapes analógicos e projetos gráficos de 16 álbuns originais e cinco compilações.

 O cantor Sérgio Reis faz sucesso na internet – Foto: Eduardo Galeno / Agência Produtora

Há ainda as playlists temáticas, “Sérgio Reis – As Melhores”; “Sérgio Reis nos Pampas, tchê!”, “Sérgio Reis do Norte e Nordeste” e “Sérgio Reis interpreta clássicos sertanejos”.

O cantor já faz sucesso na internet. Sua primeira live realizada durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) atraiu mais de 1,2 milhão de espectadores no YouTube.

Carreira
O paulistano estreou em 1958, aos 18 anos, cantando rock sob o pseudônimo de Johnny Johnson. O primeiro disco foi em 1961, já com o nome artístico que o consagrou.

O sucesso veio em 1966, com “Coração de papel”, que ficou conhecido pelo nome do programa que Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa tinham na TV Record, Jovem Guarda.

Em 1973, dois anos depois de estrear na RCA Victor, que hoje é a Sony Music, Sérgio Reis gravou o primeiro LP na companhia, um álbum que trazia o seu nome na capa.

Nele está o sucesso cururu “O menino da porteira”, de Luizinho, da dupla com Limeira, lançada em 1955. A música havia sido sugerida para um show pelo amigo, produtor e cantor Tony Campello, antigo ídolo da primeira geração do rock brasileiro, sendo muito bem recebida pelo público.

“O menino da porteira” foi o primeiro sucesso estrondoso dentro do novo gênero que Sérgio Reis passou a trilhar. Dois anos depois, lançando o álbum “Saudade da minha terra”, também por conselho do produtor, ele passaria a adotar um chapelão, lenço e botas de vaqueiro, acompanhados de uma nova performance nos palcos.

Sérgio Reis se especializou em regravar clássicos da música interiorana brasileira. Alguns exemplos são “João de Barro”, “Saudade da minha terra”, “Chalana” e “Tardes morenas de Mato Grosso”, as nordestinas “A volta da Asa Branca” e “Baião da garoa” e as sulistas “Panela velha” e “Pinga ne mim”.

O sucesso das músicas também inspirou filmes, como “Mágoa de boiadeiro”, “O menino da porteira”, “Filho adotivo”, entre 1967 e 1984.

Das telonas para as telinhas, Sérgio Reis estrelou novelas como “Paraíso”, em 1982, da TV Globo; “Pantanal”, em 1990, da TV Manchete; “O rei do gado”, em 1997, na TV Globo. Também apresentou o programa sertanejo “Do Tamanho do Brasil”, a partir de 1997, em diversas emissoras.

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