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Cultura

Rodrigo Hilbert explora a gastronomia dos países latino-americanos

Apresentador estreia temporada especial da “Tempero de Família": Soy Loco Por Ti América

Por Márcio Maio / TV Press

19 de setembro de 2021, às 08h21 • Última atualização em 19 de setembro de 2021, às 08h22

A televisão faz parte da rotina de Rodrigo Hilbert desde 2002, quando o então modelo começou a se aventurar na carreira de ator, na novela “Desejos de Mulher”, na Globo. Foram dez anos direcionados à produções de ficção, com diversas novelas no currículo, até o catarinense encontrar espaço como apresentador de programas culinários. E foi justamente no “Tempero de Família”, do GNT, em 2012, que isso aconteceu.

Para Rodrigo, um dos pontos fortes desta fase do programa é contar um pouco da cultura das diferentes nações a partir da culinária – Foto: Divulgação

Nove anos depois, ele segue na grade do canal, desta vez com uma temporada especial, a “Tempero de Família: Soy Loco Por Ti América”, que estreou no dia 16 de agosto. O foco é homenagear receitas e sabores cultivados em países da América Latina, como México, Nicarágua, Cuba, Colômbia, Argentina, Bolívia, Peru e, é claro, o próprio Brasil.

“Tenho descoberto muitas coisas sobre o universo da culinária. Uma delas é que, embora os ingredientes sejam muito similares, o modo de fazer é diferente e isso altera bastante o sabor. Espero que, assim como eu, o público possa viajar e enriquecer o paladar sem sair de casa”, conta Rodrigo.

Nesta nova leva de episódios inéditos também são exploradas curiosidades sobre a gastronomia local. A escolha da temática, aliás, era um desejo antigo da equipe do “Tempero de Família”. “Faz tempo que queremos nos aproximar dos nossos hermanos de alguma forma. Somos um conjunto de países com tantas características parecidas, com territórios tão próximos e, ao mesmo tempo, conhecemos pouco dos nossos vizinhos”, defende o apresentador.

Para ele, um dos pontos fortes desta fase do programa é contar um pouco da cultura dessas diferentes nações a partir da culinária. “Assim como nós, eles gostam de dançar na rua, de fazer festa e de vibrar com o futebol, sempre acompanhados de uma comida gostosa”, avalia.

Ao longo de toda temporada, a ideia é tentar equilibrar os sabores dos povos originários de cada País, a influência africana e dos colonizadores. No episódio sobre o Brasil, por exemplo, Rodrigo você faz um caldo de tucupi com jambu, farofa de mandioca com castanha de baru e feijão, além de um peixe na brasa. “Muitos dos ingredientes se repetem, mas o modo de preparo é diferente e isso muda totalmente o gosto. Para o Brasil, seguimos a mesma lógica. Optamos por ingredientes dos povos originários como forma de homenagem a essa cultura que tanto nos representa”, explica.

Trabalhar receitas que não fazem parte do cotidiano de Rodrigo demanda uma dedicação especial. Para não ter problemas, a maioria das receitas são provadas previamente por ele pela equipe de culinária do “Tempero de Família”. “Fazemos várias reuniões e levantamentos, avaliamos o que precisa ser testado. A gente debate novamente e, então, segue para os testes. Ao longo do processo, vou dando meu toque pessoal”, conta.

Em tempos de pandemia, explorar receitas de outros países pode ser uma forma de se conectar a outras culturas sem precisar sair de casa. Principalmente para quem, como Rodrigo, tem uma ligação forte com a gastronomia. Quando viaja para um país pela primeira vez, por exemplo, conhecer restaurantes e, com isso, a gastronomia da região, é sempre parte fundamental do roteiro. “Adoro prestigiar a comida de rua e os restaurantes locais. Acredito que essa é a maneira de conhecer um lugar, através do paladar”, atesta.

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