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Televisão

Ricardo Soares ajuda a contar um pouco da história do País

"Brasil Imperial" entrou em novembro no catálogo do Prime Video, serviço de streaming da Amazon

Por Márcio Maio - Tv Press

21 de janeiro de 2021, às 16h19

Aos 45 anos, Ricardo Soares dedicou grande parte de sua vida ao teatro. Nascido no bairro de Saracuruna, no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, desde foi aprovado na Oficina de Atores Cesgranrio, da Fundação Cesgranrio, vem realizando trabalhos na instituição.

O mais recente, a série “Brasil Imperial”, entrou em novembro no catálogo do Prime Video, serviço de streaming da Amazon. “Sempre tive muita vontade de trabalhar num projeto que retratasse algum período histórico. Sou fascinado por novelas, séries e filmes de época e ‘Brasil Imperial’ realizou esse meu desejo”, conta.

A história aborda o período de quase 20 anos entre a chegada da família real portuguesa ao Brasil até o retorno de D. Pedro I a Portugal. Ricardo interpreta o narrador dessa passagem, o jornalista e político Joaquim Gonçalves Ledo, que se engajou na luta pela independência de Portugal.

“Foi um brasileiro lutador, convicto de seus ideais e que trabalhou para a transformação da sociedade”, descreve o ator, que começou a se interessar pelas artes cênicas quando ainda tinha 5 anos de idade. “Sempre fui fascinado pelo ‘Sítio do Pica-pau Amarelo’. Me imaginava nas histórias, sabia que esse seria o meu caminho”, lembra.

Raio X de Ricardo Vicente Soares

Nascimento: 18 de junho de 1975, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Atuação inesquecível: “Cada trabalho é uma parte da gente, é um pedaço cheio de alegria que traduzimos através da arte”.

Interpretação memorável: F. Murray Abraham como Antonio Salieri no filme “Amadeus”, lançado em 1984 e que rendeu a ele o Oscar de Melhor Ator.

Momento marcante na carreira: “A série ‘Brasil Imperial’”.

O que falta na televisão: “Mais espaço para novos roteiristas e atores, para novas produções que mostrem momentos de nossa história que, normalmente, não são retratados”.

O que sobra na televisão: Programas de reality-show. “São muitos e iguais”.

Com quem gostaria de contracenar: Tony Ramos. “É um dos melhores atores brasileiros”.

Se não fosse ator: “Teria alguma função relacionada à arte, como produtor ou roteirista”.

Ator: Tony Ramos.

Atriz: Fernanda Montenegro.

Novela Preferida: “Vale Tudo”, produzida pela Globo entre 1988 e 1989. “É um recorte matemático do nosso país”.

Vilão marcante: Francisco de Monserrat, interpretado por Carlos Vereza na novela “Direito de Amar”, produzida pela Globo em 1987.

Personagem mais difícil de compor: “Recentemente, no teatro, interpretei um serial killer na peça ‘Normal’, do escocês Anthony Neilson. Foi um grande desafio”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “Direito de Amar”.

Que papel gostaria de representar: Antonio Salieri na peça “Amadeus”, de Peter Shaffer; e o Jonas da peça “Álbum de Família”, de Nelson Rodrigues.

Filme: “Central do Brasil”, dirigido por Walter Salles e lançado em 1998. “É lindo demais”.

Autor: Nelson Rodrigues.

Diretor: M. Night Shyamalan, de filmes como “Fragmentado” e “Vidro”. “Sempre fico na expectativa para o próximo filme dele”.

Vexame: “Sempre esqueço o nome das pessoas. Fico angustiado com isso”.

Mania: “De chamar todos os meus amigos de ‘rapaz’”.

Medo: “Da nossa situação política e social atual. É o momento de revermos nossas escolhas para que tenhamos transformações que tragam, a todos nós, melhores dias”.

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