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Cultura

Rafael Zulu: Aprendizado e diversão

No ar como o esforçado Edvaldo de “Fina Estampa”, Rafael Zulu relembra o clima descontraído e os momentos de aprendizado da época

Por Márcio Maio / TV Press

17 de setembro de 2020, às 19h31

Rafael Zulu é um cidadão consciente. Em meio à pandemia do novo coronavírus, reconhece que desfruta de uma situação privilegiada, que destoa da maior parte da população brasileira.

Além de ter casa, comida e conforto para enfrentar os momentos de isolamento social, ainda foi agraciado com um programa para suas noites na frente da tevê: a reprise de “Fina Estampa”, no ar na faixa das 21h da Globo.

“Foi a terceira novela da minha carreira e a primeira das nove. Ou seja, muito especial e importante! Lembro bem dos momentos de aprendizado e diversão”, derrete-se.

Mesmo se tratando de uma reprise e na reta final, o ator garante que a repercussão tem sido intensa – Foto: Divulgação

Hoje, mais experiente, confessa que é um tanto inusitado assistir às cenas que gravou entre 2011 e 2012, período em que a novela de Aguinaldo Silva foi produzida e exibida pela primeira vez.

“É uma loucura! Porém, muito bom para ver que já fui mais jovem e que os anos ajudam demais no crescimento do ator”, reconhece ele, que guarda com carinho o clima que pairava nos bastidores do folhetim. “Era incrível. O elenco era amigo, divertido e eu lembro bem que nos reuníamos muito fora do trabalho. Tenho vários amigos desde aquela época”, conta.

Na história, Edvaldo é um profissional dedicado da Fashion Motos, a oficina de motos de Juan, papel de Carlos Casagrande. Tanto que foi promovido a gerente pelo patrão. Para não fazer feio, na época em que estava se preparando para o personagem, Zulu não mediu esforços em seu laboratório. “Tinha uma oficina de motos perto da minha casa e eu fiquei, durante um mês, indo diariamente lá. Entendendo um pouco do dia a dia deles, de como manusear ferramentas e aprendendo a andar um pouco nas motos”, recorda.

Mesmo se tratando de uma reprise, o ator garante que a repercussão tem sido intensa. “Todos os dias ou a cada vez que o Edvaldo aparece, recebo várias mensagens e vídeos das cenas. É muito legal esse carinho”, valoriza. Além disso, Zulu também ganhou uma telespectadora especial: a própria filha. “Ela tinha apenas dois aninhos na época. Agora que ela pode assistir, não perde um capítulo”, entrega.

CINEMA

Antes da pandemia, Rafael Zulu estava gravando um filme, que teve os trabalhos suspensos. Além disso, ele aguarda o lançamento de outro longo no qual atuou, mas que não tem data ainda para ser lançado. Enquanto a vacina russa para o novo coronavírus não aparece no Brasil, ele tenta encontrar a melhor forma de enfrentar a situação.

“Ao longo do dia, inevitavelmente, oscilo. Mas sei que tudo isso vai passar. Eu adoraria que todos pudessem passar por esse momento tão difícil com mais dignidade”, lamenta.

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