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Antivírus

Rafael Cortez cria comédia sobre quarentena

"Antivírus, o show" é uma estratégia para contribuir com a retomada do setor cultural quando esse momento chegar

Por Agência Estado

06 de maio de 2020, às 11h38 • Última atualização em 06 de maio de 2020, às 14h11

Sabe aquela expressão rir para não chorar? Ela explica um pouco como surgiu a comédia Antivírus, o show, novo stand-up criado por Rafael Cortez. O humorista decidiu criar uma apresentação para divertir com questões típicas e curiosas que muitas pessoas estão se deparando durante o período de quarentena para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19).

Além de ter a pretensão de estabelecer um contra-ponto alegre a uma pandemia, quando o isolamento social não for mais necessário, o artista promete fazer temporadas sem cobrar cachê em pequenos teatros para contribuir com a retomada do setor cultural.

Todo domingo, às 20h, no Facebook e Instagram já é possível ver Rafael Cortez contando que agora é preciso pedir para que os animais de estimação nos levem para dar uma voltinha ou falando sobre a dificuldade de ajudar as crianças que estão estudando em casa quando não nos lembramos nem o que é o Tratado de Tordesilhas. A ideia do comediante é testar em lives, que ele faz sozinho ou no máximo com a ajuda da namorada Marcella Calhado, as piadas e também praticar.

“O comediante não pode ficar alheio ao que está acontecendo, porque está impactando a vida de todos nós. Mas eu não estou fazendo uma piada sobre o que realmente é trágico nisso tudo. Eu não falo sobre mortes, hospitalizações, hospitais, fome, demissões, falências. O meu stand-up não é sobre a doença. Fico buscando o que eu posso tirar de leve da experiência de isolamento social”, ressalta Cortez.

Mais do que uma maneira para superar com bom humor a quarentena, o “Antivírus, o show” é uma estratégia para contribuir com a retomada do setor cultural quando esse momento chegar. Na opinião do humorista, o mercado artístico está muito prejudicado, porque será um dos últimos a voltar por envolver aglomeração.

“A gente como artista vai ter que estimular as pessoas estarem em uma plateia e ajudar os pequenos teatros a fazerem negócio. Quando pudermos voltar, quero ser o primeiro cara do stand-up que tem um show inédito que fale só sobre isso que aconteceu e quero ser um estímulo para os pequenos teatros. Não precisa me pagar um cachê”, afirma o comediante.

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