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Rock nacional

Plebe Rude se apresenta no S. Bárbara! Rock Fest

Prestes a lançar ousado projeto com disco duplo e espetáculo musical, Plebe Rude encerra segunda noite do S. Bárbara! Rock Fest

Por Rodrigo Pereira

23 de agosto de 2019, às 07h53 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h21

O show gratuito que a Plebe Rude vai realizar no palco do S. Bárbara! Rock Fest no final da noite desta sexta-feira, na Usina Santa Bárbara, terá ao menos dois sabores diferentes para fãs e os integrantes do icônico grupo de punk nascido na emblemática cena brasiliense dos anos 1980.

Se por um lado a banda encabeçada pelo vocalista e guitarrista Philippe Seabra realizará a penúltima apresentação da turnê de “Primórdios”, DVD no qual resgata músicas de 1981 e 83 jamais gravadas, por outro vai tocar pela primeira vez duas músicas que estarão no disco duplo “Evolução”, seu 10º trabalho da carreira, que tem a primeira parte programada para ser lançada em algumas semanas e se tornará espetáculo musical.

Foto: Mateus Mondini / Divulgação
Plebe Rude se apresenta nesta sexta no S. Bárbara! Rock Fest

O nascimento de “Primórdios” se deu no processo de escrita de um livro que Seabra prepara há dois anos e vai trazer desde a história da Plebe a relatos da cena do rock de Brasília. “Eu estava ligando para o André [X, baixo e voz] para tirar umas dúvidas e a gente acabou concordando que estava na hora de a gente resgatá-las”, explica. Completam o grupo Clemente Nascimento (guitarra e voz) e Marcelo Capucci (bateria).

Das 18 músicas que compõem o repertório, metade é formada por composições inéditas. No material inédito é possível perceber a evolução do grupo de uma energia punk mais adolescente ao início de um engajamento com temas político-sociais, como em “Ditador”.

“E você vê que vai ficando mais sério, até culminar com a última música, de 83, chamada ‘Censura’. Isso era um prelúdio do que estava por vir. Até evolução em termos de estilos, porque ‘Censura’ é uma música bem mais trabalhada. E foi ali que comecei a consolidar esse estilo de guitarra mais aberto, do jeito que eu toco”, conta Philippe.

E “o que estava por vir” era “O Concreto Já Rachou” (1985), primeiro disco do grupo, que começa com um dos grandes hinos do rock brasileiro de todos os tempos: “Até Quando Esperar”, e mantém o nível ao longo das faixas seguintes, como em “Proteção”, Johnny Vai à Guerra (Outra Vez)” e “Minha Renda”. O disco alcançou disco de ouro, vendendo cerca de 200 mil cópias e foi produzido por Herbert Vianna, vocalista e guitarrista do Paralamas do Sucesso.

NOVA FASE

O outro lado do show em Santa Bárbara será a apresentação inédita de duas faixas de “Evolução”, álbum que terá 26 músicas inéditas e será conceitual, explorando a vivência do homem em sociedade.

“Esse é um projeto extremamente ousado, contundente. E sem perder a pegada Plebe. Extremamente necessário no momento que a gente está vivendo”, aponta o vocalista e guitarrista.

“A música tema vai ter uma narrativa do nosso amigo Casagrande [ex-jogador e comentarista esportivo], o próprio. A gente tem participação do próprio Jarbas, que canta em algumas músicas, tem uma menina de 11 anos que canta algumas músicas, a Ana Carolina Floriano, e a gente tem uma vocalista que se chama Dani Buarque. É um espetáculo com duas horas de música”, detalha Philippe.

O lançamento da segunda parte está programado para 2020.

Programação:

23/08 Sexta

Palco Água

19h00 SP-304 (Pop Rock/Hard Rock)
21h00 Silenced Saint (Pop Rock/Metalcore)
23h00 Scum Noise (Hardcore/ Crust)

Palco GIG

19h00 Dirty Shot (Pop Rock/Rock Instrumental)
21h00 Katados (Pop Rock/Classic Rock/Hard Rock)
23h00 Sonoramente (Pop Rock/Hard Rock)

Palco Terra

20h00 Fever (Tributo ao Aerosmith)
22h00 Children of the Beast (Tributo ao Iron Maiden)
0h00 Plebe Rude (Rock Nacional)

Palco Jam

20h00 Nightfall (Tributo ao Nightwish)
22h00 Rockstrada (Pop Rock/Blues)

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