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Cultura

O melhor e o pior da TV em 2021

Em 2021, Dramaturgia, Jornalismo e Linha de Shows tiveram de enfrentar mudanças bruscas em suas estruturas por causa da pandemia do Covid-19

Por TV Press

03 de janeiro de 2022, às 14h03

Após mais de 12 meses convivendo com a pandemia do Covid-19, a televisão precisou aprender a coexistir com o vírus em todas as suas áreas: Dramaturgia, Jornalismo e Linha de Shows. Com maior domínio dos protocolos sanitários e, principalmente, após o avanço da campanha de vacinação, a tevê ganhou fôlego para retomar suas produções quase como se o “velho normal” pudesse voltar a imperar.

Televisão

A lista anual de “Melhores e Piores de TV Press” feita por editores dos jornais assinantes e pela equipe que produz o conteúdo de “TV Press”, reflete bem esse novo momento da tevê.

A lista começa destacando os trunfos de “Amor de Mãe”, trama “atropelada” pelo coronavírus e que voltou um ano depois da interrupção para fechar sua história. O texto inspirado de Manuela Dias, aliado ao olhar sensível e realista de José Luiz Villamarin, apontou a trama como vencedora nas categorias “Melhor Novela” e “Melhor Diretor”.

A atual e primeira novela das nove inédita, “Um Lugar ao Sol” também foi lembrada. O texto sensível e sem firulas de Lícia Manzo se mostrou muito interessante, mesmo com tantas alterações para este novo contexto de produção, e conduziu da novelista à indicação de “Melhor Autora” do ano.

A trama também marcou o retorno de Andréa Beltrão aos folhetins depois de 20 anos distante de produções de longa duração. Na pele da contestadora Rebeca, Beltrão se confirmou como a grande protagonista da produção a partir de cenas carregadas de realismo e que traduzem bem os questionamentos das mulheres com mais de 50 anos, um deleite para a intérprete e para o telespectador, fazendo de Beltrão a escolhida na categoria “Melhor Atriz”.

Em contrapartida, foi na Globoplay a exibição de “Verdades Secretas 2”, a continuação da trama de 2015 que desta vez uniu um texto fraco e uma direção pouco fluida para ser apontada como “Pior Novela” de 2021.

MELHOR DIRETOR

José Luiz Villamarim construiu sua carreira na Globo aos poucos. A estreia foi em “Cara & Coroa”, de 1995, como integrante da equipe de direção de Wolf Maya. Décadas e diversos sucessos depois, Villamarim ganhou seu próprio núcleo artístico e agora saiu dos estúdios para ocupar o posto de Diretor de Teledramaturgia da emissora, ou seja, é ele quem decide o que vai ou não ser produzido pela emissora nos próximos anos. Antes de ocupar o cargo mais administrativo, entretanto, ele pôde se despedir do “front” de gravações com o realismo delicado de “Amor de Mãe”, sendo eleito como o Melhor Diretor de Novelas.

MELHOR SÉRIE

Em sua estreia na área de streaming e no serviço Amazon Prime Video, o cineasta Breno Silveira mostra em “Dom” um obscuro mergulho no universo das drogas. Além de cenas de ação muito bem executadas, destaca-se em “Dom” a boa direção de atores, em especial, o desempenho de Gabriel Leone e Flávio Tolezani, trunfos que fazem da produção a escolhida na categoria Melhor Série pela equipe e editores dos jornais assinantes de “TV Press”.

Melhor Novela – Amor de Mãe – Foto: Divulgação

MELHOR NOVELA

Protagonizada pelo poderoso trio formado por Regina Casé, Adriana Esteves e Taís Araújo, “Amor de Mãe contava com histórias envolventes e a direção inspirada de José Luiz Villamarim.

Melhor atriz – Andrea Beltrão – Foto: Divulgação

MELHOR ATRIZ

Real protagonista da atual novela das nove, “Um Lugar ao Sol”, Andréa Beltrão brilha em um papel à altura de seu talento e que mostra que sua força cênica independe de gênero.

Melhor Ator – Alexandre Nero – Foto: Divulgação

MELHOR ATOR

Em “Nos Tempos do Imperador”, Alexandre Nero volta ao posto de arquivilão e o resultado é que mais uma vez entrega uma performance inspirada e que “rouba a cena” dos protagonistas.

Jornalismo

O Jornalismo teve um trabalho de resistência em 2021. Em mais um ano guerreando contra a epidemia de “fake news”, repórteres e veículos de comunicação também tiveram de encarar os ataques diretos do poder executivo do País. Porém, se o número crescente de infectados e mortos dominou o dia a dia dos telejornais em 2020, ao longo do ano que se encerra, os índices de vacinados ganhou destaque em boa parte dos noticiários.

Entre a austeridade do “Jornal das Dez” e a galhofa do “Estúdio I”, o matinal “Em Ponto” consegue passear entre um tom crítico e uma natural leveza para preparar os telespectadores para as tradicionais notícias conturbadas do dia a dia brasileiro. Apesar da condução quase robótica de Julia Duailibi, o jornal se destaca mesmo nos comentários ácidos, iconoclatas e perspicazes de Octávio Guedes.

Com uma linguagem direta e simples, o comentarista, que também integra a bancada do “Conexão Globonews” e do “Estúdio I”, não usa meias palavras para classificar as bizarrices que rondam as notícias que chegam de Brasília. Eleito “Melhor Telejornal de 2021”, o “Em Ponto” mescla notícias relevantes e essenciais do dia com análises completas.

PIOR PRODUÇÃO

Há quase dois anos no Brasil, a CNN ainda patina para encontrar seu lugar entre o público. Com a criação da marca CNN Soft, o canal de notícias investiu em nomes, como Pedro Andrade, Gabriela Prioli e o “casal 20” da emissora Mari Palma e Phelipe Siani. A nova marca, porém, não buscou ser criativa ou inventiva e apresentou mais do mesmo para o público. À frente do “Entre Mundos”, escolhido como “Pior Produção Jornalística de Variedades”, Pedro Andrade repete a fórmula do já exaustivo e exaurido “Pedro Pelo Mundo”, que comandou no GNT. O programa nada mais é do que um guia de turismo mais refinado, que mais agrada ao apresentador do que ao público.

JOGOS E CAMPEONATOS

Com a Copa América e a Libertadores em sua programação, o SBT tentou se reposicionar no mercado, buscando se livrar do estigma da emissora das novelas infantis ou da grade com cheiro de naftalina. A Band, no entanto, achou outra “galinha dos ovos de ouro” para apostar além do “Masterchef Brasil”. Com a transmissão da Fórmula 1, a emissora recuperou parte do prestígio esportivo dos áureos tempos.

Em seu primeiro ano de cobertura, o canal, que conquistou o prêmio de “Melhor Programa de Esporte” com o “Show do Esporte”, ainda ganhou uma temporada acirrada entre o inglês Lewis Hamilton e Max Verstappen. Após anos com transmissões meramente burocráticas na Globo, a Fórmula 1 ganhou tratamento de luxo no Band, dando o merecido destaque para Sergio Maurício, que foi selecionado como “Melhor Narrador”.

GLOBO REPÓRTER

O jornalístico “Globo Repórter” comandado por Gloria Maria e Sandra Annenberg ganhou um fôlego novo em 2021. A chegada de nomes como Sandra Coutinho, correspondente da Globo em Nova Iorque, e Diego Haidar, repórter do Rio de Janeiro, fez com que o programa ganhasse uma dinâmica mais ágil. Limitados pela pandemia de Covid-19, conseguiu jogar holofotes em novos profissionais, mas também desbravou regiões nacionais bem mais interessantes que longínquas e inóspitas Antártida ou Sibéria, destinos bastante comuns da produção em outros anos. Alinhado ao momento atual, o programa trouxe histórias interessantes do mundo inserido em uma pandemia, como a economia solidária ou a relação entre vizinhos durante o isolamento. Melhor Produção Jornalística de Variedades

ENTRE MUNDOS

Com o desgaste natural das informações pandêmicas e do cansativo cenário político, o canal de notícias CNN investiu com tudo na marca CNN Soft. Com isso, Pedro Andrade, ex-integrante do extinto “Manhattan Connection”, chegou à CNN Brasil para seguir em sua zona de conforto. Tudo que mostra no “Entre Mundos” já foi feito enquanto o apresentador esteve à frente do “Pedro Pelo Mundo”, que ia ao ar no GNT, e, inclusive, segue sendo reprisado pelo canal do Grupo Globo em sua grade. A ausência de um roteiro forte é claramente evidenciada pela condução apática de Pedro. Com isso, foi eleito a Pior Produção Jornalística de Variedades

ÂNCORA DO SONO

Julia Duailibi, por mais competente que seja dentro da área econômica, ainda sofre com uma certa apatia diante das câmeras. Calma e serena no jeito de falar, a jornalista, que assumiu o comando do “Em Ponto” após a saída de José Roberto Burnier, não consegue encontrar seu lugar como âncora. Especialista na cobertura de política e economia, a apresentadora mostra ter uma invejável agenda com fontes e contatos em Brasília, fornecendo uma série de notícias e apurações exclusivas. Porém, toda essa habilidade e eloquência não se traduz na condução do jornal matinal. Com uma voz arrastada e lenta, Julia não é a melhor opção para acordar e prender a atenção do público logo nas primeiras horas da manhã. Por esses motivos foi eleita a Pior Apresentador(a) de Telejornal.

Melhor apresentadora de telejornal – Aline Midlej – Foto: Divulgação

MELHOR APRESENTADORA DE TELEJORNAL

Nome em ascensão no jornalismo da Globo, Aline Midlej demonstra talento e competência suficientes para sustentar seu crescimento meteórico dentro da emissora.

Melhor Programa de Esporte – Show do Esporte – Foto: Divulgação

MELHOR PROGRAMA DE ESPORTE

O “Show do Esporte”, que é apresentado por Glenda Kozlowski e Elia Júnior, deu um tratamento de luxo para o ano de estreia da Fórmula 1 na emissora. Com a experiente e competente Mariana Becker comandando as reportagens e os bastidores das corridas, o programa destrinchou cada detalhe da concorrida e emocionante temporada, que foi decidida, literalmente, na última volta.

PIOR PROGRAMA DE ESPORTE

Comentarista do Grupo Globo, Roger Flores tornou-se um dos principais nomes do setor esportivo da emissora ao longo dos anos. Conseguindo administrar o corporativismo de ex-jogador e as análises, o atleta ganhou bastante destaque nas transmissões, sendo alçado, inclusive, ao posto de apresentador. À frente do “Boleiragem”, Roger, que sustenta uma pinta de galã na tevê, teria uma tarefa simples: deveria apenas transportar as tradicionais resenhas dos vestiários para diante das câmeras. No bate-papo, atletas e ex-atletas relembram histórias dos gramados. Porém, sem o jogo de cintura necessário para mediar o debate, o ex-jogador deixa de explorar diversos aspectos dos causos relatados, sendo muitas vezes anulado por convidados mais extrovertidos. Um rostinho bonito no vídeo, Roger parece que ainda não tem experiencia necessária para voos mais altos na televisão.

Melhor comentarista – Ana Thais Matos – Foto: Divulgação

MELHOR COMENTARISTA DE ESPORTE

Apesar do enorme atraso, as mulheres já estão ganhando nas transmissões esportivas. Pioneira, Ana Thaís Matos começou a desbravar este caminho em 2019, quando se tornou a primeira mulher a comentar um jogo masculino na Globo. Em 2021, ela completou seu terceiro Brasileirão atuando como comentarista. Após chamar a atenção em bancadas de programas do SporTV, Ana Thaís chegou mais do que pronta para a nova função. Sem medo de criticar, Ana Thaís não é apenas bem-informada sobre as notícias quentes do futebol, mas também domina a técnica dos jogos e das transmissões como ninguém. Ana Thaís ficou tão grandiosa para as transmissões esportivas que ganhou um quadro no “Encontro com Fátima Bernardes” para comentar futebol.

Melhor Narração – Sergio Maurício – Foto: Divulgação

MELHOR NARRADOR DE ESPORTE

A chegada da Fórmula 1 na Band forçou Sergio Maurício a encarar transformações que, talvez, nem ele soubesse que precisava. Na nova emissora, o narrador especialista em automobilismo viu o esporte ganhar tratamento de luxo após alguns anos de marasmo no antigo canal. Diante de uma das mais emocionantes temporadas dos últimos anos, Sergio Maurício ganhou o destaque que não tinha na Globo. Não por falta de competência, mas por pura ausência de interesse da casa em investir na categoria. Após marcar presença em todas as etapas da temporada 2021, Sergio já amplia seu leque de participações nas transmissões da Band. Em 2022, ele foi confirmado à frente dos jogos Chelsea no Mundial de Clubes, que começa no dia 3 de fevereiro.

Linha de shows

É comum que alguns apresentadores permaneçam no mesmo posto ao longo de anos, às vezes até décadas. Mas 2021 foi um ano cheio de substituições. Algumas, impostas por fatalidades. Já outras, pelo troca-troca cada vez mais cotidiano na televisão aberta, com profissionais mudando de emissora – ou sendo demitidos. Mas houve espaço ainda para nomes mais novos na tevê, como Gabriela Prioli, que se destacou ao apostar em entrevistas completamente casuais no “À Prioli”, na CNN, um canal voltado para o jornalismo.

Não dá para falar de 2021 sem mencionar a volta por cima que Marcos Mion deu em sua carreira. Aos 42 anos, o paulistano é hoje o nome mais comentado no entretenimento da Globo. Mion abusou da espontaneidade, fez piada de si mesmo e aproveitou todo o deslumbre por estar ali, depois de ter sido deixado de lado pela Record, para se tornar o melhor apresentador da tevê.

A retirada de Faustão do ar de forma abrupta e repentina, sem direito a despedida, foi o destaque negativo do ano – Foto: Divulgação

O mesmo não se pode dizer de Luciano Huck. Alçado ao posto de substituto de Faustão, depois de sua saída repentina da Globo – sem direito a despedidas, o que pegou muito mal para a emissora -, Huck não alcançou as expectativas geradas pela escolha de seu nome. Pouco se viu de novo no “Domingão com Huck”.

Adriane Galisteu também entrou no lugar de um colega na Record. Mas, no caso dela, uma fatalidade acabou abrindo portas para seu retorno à tevê aberta. A loura foi a opção encontrada pelo canal para ocupar a lacuna deixada pela morte de Gugu Liberato, ainda em 2019. Mas Adriane fez tão bonito que não se limitou a estar à frente do “Power Couple Brasil”, ganhando também a apresentação do reality “A Fazenda”, após a rescisão do contrato de Mion.

MAIS UMA BAIXA

A equipe do “Vai que Cola” também sofreu uma grande baixa, perdendo sua maior estrela, Paulo Gustavo, para a Covid-19, em maio de 2021. Ainda assim, até mesmo em homenagem ao saudoso colega, o elenco não perdeu o timing e conseguiu se destacar como principal programa de humor do ano.

Ana Maria Braga – Foto: Divulgação

MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADES

Ana Maria Braga, que passou meses fora do ar em 2020 e precisou, no mesmo ano, se despedir do seu maior colega de trabalho, Tom Veiga, não deixou sua relação com os telespectadores fosse afetada. Ao contrário: Ana parece ter encontrado forças na dor ao, desde então, dividi-la com as pessoas. Hoje, cada vez mais, brinca com seu texto e não tem o menor medo de parecer cafona ou ridícula no ar. Ao contrário, Ana Maria sabe aproveitar todas as maneiras de criar identificação com o público. Por isso, mais uma vez, é do “Mais Você” o título de Melhor Programa de Variedades de 2021.

MELHOR PRODUÇÃO HUMORÍSTICA

Foi um baque para todo o País a morte de Paulo Gustavo, vítima da Covid-19, em 4 de maio de 2021. Principalmente para os colegas do “Vai que Cola”, humorístico que contou com a participação do comediante ao longo de várias temporadas. Por isso mesmo, já era de esperar que uma nova leva de episódios homenageasse o ator niteroiense. Para não esquecer o legado deixado por ele e com a trama ambientada novamente no Méier, no subúrbio do Rio de Janeiro, o estabelecimento em que os personagens circulam passou a se chamar Pensão do Valdo. Uma bela homenagem, que emocionou o público nas redes sociais. E, brilhantemente, todo o elenco não se deixou abater. Pelo menos não o suficiente para cair a qualidade da produção humorística, que foi a apontada como a melhor da televisão em 2021.

Melhor programa de auditório – Caldeirão com Mion – Foto: Divulgação

MELHOR PROGRAMA DE AUDITÓRIO

Marcos Mion assinou com a Globo, depois de 11 anos na Record, para substituir Luciano Huck no “Caldeirão” até o fim do ano e, de cara, conquistou a audiência nas redes sociais e, tudo indica, a direção artística da emissora. Prova disso é que ele garantiu seu espaço nos sábados da emissora e, pelo menos durante 2022, seguirá nas tardes de sábado. E, de quebra, garantiu o primeiro lugar na eleição dos “Melhores & Piores 2021”, na categoria Melhor Programa de Auditório.

MELHOR PROGRAMA DE ENTREVISTA

Na televisão, Gabriela Prioli foi uma revelação da CNN Brasil, aparecendo logo na estreia do canal, no quadro “O Grande Debate”. Em seguida, ela ancorou a primeira temporada do “CNN Tonight”, ao lado da jornalista Mari Palma e do historiador Leandro Karnal. E, assim, se tornou uma das maiores influenciadoras do Brasil. O canal de notícias não demorou a reservar um novo espaço para ela e, com isso, surgiu o que pode ser considerado um dos melhores programas da grade: o “À Prioli”. A advogada inovou, saindo do estúdio e criando um clima extremamente propício para que os entrevistados se sintam à vontade e, consequentemente, falem de forma leve mesmo quando o tema não é dos mais tranquilos para eles.

The Masked Singer Brasil – Foto: Divulgação

MELHOR “GAME-SHOW”

O formato é da Coreia do Sul, mas o tempero foi brasileiro mesmo. Depois de cerca de dois anos de espera, o “The Masked Singer Brasil” fez bonito em sua primeira temporada. Aliou produção artística de alto nível, um corpo de jurados com nomes do primeiro escalão da Globo – como Taís Araújo e Rodrigo Lombardi – e deu a Ivete Sangalo mais uma chance de mostrar que seu talento vai além da voz e dos shows. A equipe de figurino não teve pudores e, apesar de muita gente dando spoilers sobre quem estava por baixo das fantasias, muitas revelações de participantes surpreenderam.

MELHOR “TALENT-SHOW”

Depois de uma aposta no formato game em 2020, o “MasterChef Brasil” voltou à sua essência em 2021. E, mesmo com a saída de Paola Carosella do time de jurados, depois de sete anos de atividade, esse retorno deu novo fôlego à atração. No lugar de Paola, a Band convocou Helena Rizzo, a chef brasileira mais premiada no mundo, que formou com Erick Jacquin e Henrique Fogaça o time de jurados. Sem se intimidar com comparações, Helena se deu bem e conseguiu se mostrar bem à vontade na função.

MOMENTO BIZARRO 2020

O assunto era a volta da Fórmula 1 para a Band, depois de 40 temporadas sem os direitos de transmissão. Mas Nelson Piquet resolveu extrapolar e, justamente na estreia da cobertura, em 2021, o tricampeão mundial do esporte chamou a concorrente Globo, de “lixo”. Não era a hora e nem o local para este tipo de crítica, deixando visivelmente constrangidos os colegas que estavam com ele, no ar.

*Por Geraldo Bessa, Caroline Borges e Márcio Maio

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