Dia dos Namorados
O Amor está no ar e também nas telas
+Cult selecionou seis filmes que abordam relacionamentos de maneira verdadeira e trazem lições valiosas sobre esse sentimento
Por Marina Zanaki
12 de junho de 2021, às 08h38
Link da matéria: https://liberal.com.br/cultura/o-amor-esta-no-ar-e-tambem-nas-telas-1538073/
O cinema é um dos grandes responsáveis pela ideia de amor romântico no imaginário coletivo. Ao lado da música e da literatura, os filmes ensinaram expectativas para um relacionamento e como se comportar com alguém especial.
No famoso longa “500 dias com ela”, o personagem Tom Hansen desabafa, em um momento de sofrimento, que tudo que aprendeu com a cultura pop fez com que acreditasse em um amor idealizado. Basicamente, ele descobre que entendeu tudo errado e que acabou frustrado.
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Mas nem só de amor idealizado vive o cinema. Abaixo, uma lista com seis filmes que abordam relacionamentos de maneira verdadeira e trazem algumas valiosas lições sobre esse sentimento universal.
São ótimas dicas para aproveitar o Dia dos Namorados, seja com um cinema em casa, seja à distância pelas restrições da pandemia, ou até mesmo sozinho, curtindo a própria companhia com uma boa taça de vinho.
Nossas noites
Louis e Addie são viúvos, idosos e vizinhos. A rotina deles muda quando Addie sugere que comecem a passar as noites juntos, dividindo o sono para afastar a solidão. O filme é muito sensível, mostrando que o amor, independente da idade, é construído na escolha diária de compartilhar a vida com alguém.
Hoje eu quero voltar sozinho
Léo é um adolescente com deficiência visual que vai descobrir no aluno novo da escola, Gabriel, alguém especial. O filme mostra todo o encantamento do primeiro amor, que deve ensinar que cada pessoa é única e que merece ser amada. Destaque para a trilha sonora deliciosa do filme, com músicas de Cícero e da dupla Belle e Sebastian.
Um caso de amor
Nessa comédia romântica, Sam se encanta por Birdie. Para conquistá-la, o jovem começa a descobrir tudo sobre a moça e acaba adotando comportamentos que não refletem quem ele é de verdade. A grande lição do filme é que ninguém deve abrir mão de sua identidade para fazer um relacionamento dar certo.
Carol
A jovem Therese conhece Carol, uma mulher madura que a encanta por sua profundidade. Mas na Nova York da década de 1950, um romance entre duas mulheres não era bem aceito pela sociedade. O filme mostra que o amor às vezes precisa ser forte para superar os obstáculos do preconceito, algo que infelizmente ainda é verdadeiro.
Antes do amanhecer
Jesse e Celine se conhecem em uma viagem de trem pela Europa e descobrem uma forte afinidade. Num impulso, decidem passar a noite passeando por Viena e conversando. O aspecto mais encantador desse filme são os diálogos, dando centralidade a algo tão essencial para o amor. Afinal, o par ideal é aquele com quem você passaria horas, dias e anos conversando.
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Medianeras
Martin e Mariana são perfeitos um para o outro e estão prontos para um relacionamento. O problema é que, mesmo morando em prédios vizinhos, eles não se conhecem – e na sociedade digital, é possível que seus caminhos nunca se cruzem em uma cidade tão grande quanto Buenos Aires. O filme é uma reflexão profunda e verdadeira.