Música
Shows terão renda voltada para ações de solidariedade
Jantar musical terá a dupla Souzinha & Norberto e amigos; recursos vão auxiliar moradores de rua e família venezuelana
Por Rodrigo Pereira
15 de junho de 2019, às 08h57 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h31
Link da matéria: https://liberal.com.br/cultura/shows-terao-renda-voltada-para-acoes-de-solidariedade-1027405/
“Quem faz o outro feliz é feliz sem saber”. A frase citada pelo cantor Souzinha explica o que move ele e a amiga Silvia Gonçalves Marques nos trabalhos em prol do próximo. As ações são variadas e vão desde ajuda a moradores de rua até causas como ajudar a venezuelana Keilimar Muñoz Arteaga, que mora em Americana, a trazer a vó que ela considera como mãe para o Brasil.
Para angariar recursos para manter essas iniciativas, eles promovem um jantar musical neste sábado, a partir das 19h30, no Pesqueiro Feltrin. O convite (vendido na hora) custa R$ 20 e dá direito a comer à vontade. No cardápio estão arroz, tutu de feijão, polenta recheada com carne e queijo, frango em molho, farofa e salada. As bebidas serão cobradas à parte.
A animação será da dupla Souzinha & Norberto acompanhada pelos amigos Marcelito, Jamil, Souzão e Mineirinho. Na trilha sonora, muito sertanejo e música caipira de raiz. “Vai ser uma noite também para relembrar os velhos tempos. Vou me apresentar com o Souzão, um amigo com quem já fiz dupla há muitos anos”, cita Souzinha.
Segundo ele, o jantar musical faz parte dos eventos que ele e Silvia realizam ao longo do ano para levantar dinheiro e reforçar o caixa que ajuda a manter o trabalho voluntário que realizam. Há pelo menos três anos, eles se mobilizam e atuam para ajudar quem precisa. Além de shows e eventos como o deste sábado, eles também promovem rifas com objetos como chapéus autografados por artistas de renome do mundo sertanejo.
VENEZUELANA. Souzinha ressalta que todo o dinheiro arrecadado com o jantar dançante será revertido para as ações sociais, entre elas a causa da venezuelana Keilimar. Ela veio parar em Americana em agosto de 2018, após deixar o país andino em busca de esperança e um novo lar para a família.
A imigrante, de 35 anos, veio primeiro. Com a ajuda de algumas pessoas, em dezembro do ano passado ela trouxe os três filhos e agora sonha em voltar à Venezuela para buscar a avó e assim resgatá-la da crise humanitária que assola o país.