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Arte

Prefeitura de SP adia mudança na gestão de escolas de música

Por Agência Estado

07 de março de 2020, às 07h20 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h17

A Prefeitura de São Paulo adiou a proposta de mudança na gestão das escolas municipais de música e bailado. O projeto estava em consulta pública há dez dias e despertou reações de alunos e professores: abaixo-assinado na internet reuniu mais de 80 mil assinaturas e uma manifestação está marcada para este sábado, em frente ao Teatro Municipal.

O projeto da Secretaria Municipal de Cultura incluía a extinção da Fundação Theatro Municipal, que já havia sido postergada na Câmara Municipal em acordo feito por vereadores da base e da oposição, e a instituição do modelo de gestão via organizações sociais para as escolas, que passariam a ter administração independente.

Em comunicado no Instagram, a secretaria afirmou que, pelos comentários na consulta pública, no que diz respeito às escolas, “entendemos que eventuais novos modelos devem permanecer em estudo, e que propostas alternativas ainda necessitam amadurecimento”. “Portanto não haverá edital de chamamento para organizações sociais neste momento.”

Quando anunciado, o plano foi criticado por professores, que questionavam os novos critérios pedagógicos propostos e acusavam a Prefeitura de utilizar a mudança no modelo de gestão como pretexto para demissões e o que chamaram de “desmonte” das escolas. Em resposta, a Prefeitura atribuiu as críticas a um desejo de evitar mudanças que profissionalizassem as atividades das instituições.

Em comunicado, o Grêmio da Escola Municipal de Música considerou o adiamento uma “grande conquista”. Mas decidiu manter a manifestação prevista para este sábado. “A Prefeitura diz que não haverá edital neste momento. Iremos às ruas demonstrar que não haverá momento no qual esse assunto será esquecido”, diz o texto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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