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Música

Com bom humor, vídeos de Ricky Balada ‘viralizam’

Apostando em produções de baixo custo e ritmos populares, cantor assume título de “brega” e obteve mais de um milhão de views em um de seus vídeos

Por Danilo Reenlsober

21 de setembro de 2019, às 09h14 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h21

Os óculos escuros, as roupas espalhafatosas e as joias “ostentação” formam o estilo excêntrico do cantor americanense Ricky Balada. O visual, no entanto, é apenas um complemento das músicas e dos clipes que o artista divulga frequentemente em suas redes sociais, com letras bem-humoradas e vídeos irreverentes produzidos a baixo custo.

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O cantor já soma números interessantes de visualizações em suas produções. O sucesso mais recente, “Eu Nasci em Americana”, publicado no dia 15 de agosto e uma verdadeira declaração de amor do artista pela cidade, já ultrapassou a marca de 50 mil visualizações no Facebook. E essa nem é sua melhor marca: “Amor de Facebook” tem mais de 104 mil visualizações na mesma rede social. A mais famosa, no entanto, é “Carla Eu Te Amo”, com 1 milhão de reproduções.

Mas e se alguém disser que as produções são bregas? Ricky nem se importa: “É brega mesmo, essa é a ideia. Tudo que é brega faz sucesso. Faço músicas irreverentes, para as pessoas ficarem felizes”, declara o cantor que se gaba de ter escrito mais de 600 músicas desde 2009. “Estou liberando os clipes agora”.

Ricky gosta de dizer que faz sua música com o objetivo claro de viralizar nas redes sociais. “Fazer essa presepada, com vídeo bem-humorado, é sempre o que mais bomba na internet”. Os haters, pessoas que postam comentários de ódio ou crítica sem muito critério, existem, mas o americanense tira de letra. “Esses são os que mais seguem, comentando e compartilham meus vídeos. Acabam divulgando também”.

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As inspirações vêm dos mais variados (e inusitados) estímulos. “Outro dia fui tomar um tchay [drink alcoólico colorido] ali em Santa Bárbara, aí vi um monte de gente no bar. Achei legal e no mesmo dia já fiz uma música”.

A citada composição é “Eu Vou Tomar um Tchay”, que tem mais de 10 mil visualizações no YouTube. Já o clipe em que Ricky aparece na própria cozinha convidando sua “gatinha” para comer um famoso macarrão instantâneo tem outras 49 mil reproduções no Facebook. “Procuro usar a linguagem do Facebook. Faço tudo isso para chamar a atenção mesmo, porque a gente compete com artistas do mundo inteiro”, explicou.

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Mudança de rumo. Ricky Balada nem sempre foi Ricky Balada. No começo da carreira, ainda nos anos 1980, Getúlio Jivaldo de Lima atendia pelo nome artístico de Príncipe Henrique, uma homenagem ao Príncipe Harry. Ele se aventurou pela música romântica. “Cheguei até a me apresentar no programa do Raul Gil”, lembrou. Depois, mudou o nome artístico para Príncipe Rick, na onda dos Menudos.

No meio do caminho, deixou a música por um tempo e chegou a abrir negócios próprios, como uma desentupidora. Para a nova fase, tirou o Príncipe e acrescentou o Balada. “Com a internet e sabendo o que você quer fazer, você vai longe”, indica o cantor.

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